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Deputado petista ironiza facada em Bolsonaro, e Eduardo rebate: 'Te enfio a mão na cara'

Confusão começou durante a reunião da Comissão do Trabalho da Câmara dos Deputados

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) xingou o deputado Dionilso Marcon (PT-RS) e ameaçou bater nele durante a reunião da Comissão do Trabalho da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (19). A briga começou quando o parlamentar petista afirmou que a facada no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na campanha eleitoral de 2018, foi uma encenação.

Eduardo Bolsonaro (PL-SP) parte para cima do deputado Marcon (PT-RS)
Eduardo Bolsonaro (PL-SP) parte para cima do deputado Marcon (PT-RS) Eduardo Bolsonaro (PL-SP) parte para cima do deputado Marcon (PT-RS)

Eduardo Bolsonaro levantou da cadeira e partiu para cima de Marcon, xingando o petista. “Quis me tirar do sério e conseguiu”, disse, sendo contido por outros colegas. “Tu tá maluco, vocês tentaram matar meu pai, filho da p***. Está achando que está na internet? Te enfio a mão na cara!”, continuou.

Quando outros deputados alertaram o filho do ex-presidente para a quebra de decoro, ele respondeu: "Perco o mandato, mas com dignidade, coisa que você não tem".

Brigas nas comissões

As brigas têm sido recorrentes em reuniões das comissões da Câmara dos Deputados. Na semana passada, o ministro da Justiça, Flávio Dino, se retirou da audiência da Comissão de Segurança Pública em meio a ameaças de violência e xingamentos entre os deputados. 

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Nas redes sociais, Dino comentou a confusão. "Infelizmente, deputados extremistas adotaram uma sequência de atitudes ameaçadoras, ofensivas e agressivas, impedindo a realização de audiência na Comissão de Segurança Pública da Câmara. Considero um desrespeito ao povo brasileiro e ao próprio Poder Legislativo", escreveu. 

Por causa dos episódios de ânimos acirrados, o deputado Domingos Neto (PSD-CE), à frente da Corregedoria Parlamentar da Câmara, afirmou que pretende articular um “acordo de convivência” para pacificar a Casa.

"No momento em que o país está dividido, nós não podemos trazer essas guerras — que às vezes se veem nas redes sociais, nos grupos e nas ruas — aqui para o Plenário da Casa, ultrapassando o decoro parlamentar", disse.

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