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Equipe de transição do Governo do DF vai ouvir sociedade civil

Comissão se reuniu pela primeira vez na tarde desta segunda-feira (7); trabalhos seguem até 7 de dezembro

Brasília|Ana Isabel Mansur, do R7, em Brasília


Comissão de transição do Governo do Distrito Federal
Comissão de transição do Governo do Distrito Federal

A Comissão de Transição do Governo do Distrito Federal vai se reunir com entidades da sociedade civil organizada ao longo do período de trabalho, que vai até 7 de dezembro. O anúncio foi feito na tarde desta segunda-feira (7), após o primeiro encontro do grupo, em seis salas do Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), no Setor de Clubes Esportivos Sul.

A equipe, designada pelo governador reeleito Ibaneis Rocha (MDB), vai definir as diretrizes do próximo mandato, estabelecer as áreas prioritárias de atuação para os próximos quatro anos e apresentar a situação das contas do governo. A comissão foi dividida em seis grupos temáticos. O uso do espaço do CICB não tem custos ao Executivo local, de acordo com o governo, e os integrantes da equipe não recebem remuneração.

A equipe definida por Ibaneis conta com secretários da atual gestão, como Ney Ferraz (Planejamento, Orçamento e Administração), Gustavo Rocha (Casa Civil), José Humberto (Governo) e Welington Moraes (Comunicação), além do consultor jurídico Rodrigo Becker.

Confira a divisão dos trabalhos da comissão:

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Grupo 1: Planejamento, Orçamento, Gestão, Regiões Administrativas, Tecnologia, Trabalho, Renda e Desenvolvimento Econômico;

Grupo 2: Esporte, Lazer e Turismo;

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Grupo 3: Segurança, Justiça, Cidadania, Educação e Saúde;

Grupo 4: Desenvolvimento Social, Pessoas com Deficiência, Mulher e Juventude;

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Grupo 5: Mobilidade Urbana, Infraestrutura, Urbanização e Habitação;

Grupo 6: Agricultura, Meio Ambiente, Saneamento Básico e Desenvolvimento Urbano.

Ney Ferraz comandará os grupos 1 e 2, enquanto Gustavo Rocha ficará à frente do 3 e 4. Os grupos 5 e 6 estarão sob a responsabilidade de José Humberto. Weligton Moraes e Rodrigo Becker manterão representantes nas reuniões.

Em caso de reeleição, a norma que regulamenta a transição de governos afirma que o processo é opcional. Ibaneis Rocha é o segundo governador a ser reeleito na capital do país. Joaquim Roriz foi reconduzido para mais um mandato em 2002. 

Embora o Governo do DF argumente que o uso do CICB não vai gerar custos, há duas representações no Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) sobre o assunto. Uma delas foi feita pelo deputado distrital Leandro Grass (PV), que foi adversário de Ibaneis na disputa ao Palácio do Buriti nas eleições deste ano. A ação com pedido de medida cautelar defende que os trabalhos do comitê no CICB seriam ilegais.

"Será mesmo que existe a necessidade de usar um imóvel particular e que, por certo, ensejará em custo para o Distrito Federal, sendo que a comissão poderia se reunir em qualquer órgão público, já que não houve a modificação da gestão e, portanto, as informações são todas de domínio dos seus integrantes?", indaga o parlamentar.

A relatora do caso é a conselheira Anilcéia Machado. Depois da análise dela, o processo seguirá para votação em plenário. A matéria tramita em regime de urgência.

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