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R7 Brasília

Primeiro encontro da equipe de transição do Governo do DF ocorre nesta segunda-feira

Trabalhos seguem até 7 de dezembro; secretários devem produzir relatório com plano de ação para o próximo mandato

Brasília|Jéssica Moura e Ana Isabel Mansur, do R7, em Brasília

Palácio do Buriti, sede do Poder Executivo do DF
Palácio do Buriti, sede do Poder Executivo do DF

Os trabalhos da comissão de transição do Governo do Distrito Federal começam nesta segunda-feira (7) e seguem por um mês. Até agora, cinco integrantes foram nomeados para levantar informações sobre o funcionamento dos órgãos distritais.

Em dezembro, o relatório final produzido pelo grupo deve descrever o saldo das contas do Executivo, receitas financeiras, relação de contratos de aluguel e força de trabalho, além da despesa com pessoal. Outro item que deve constar é o tamanho da dívida do governo. 

Em 31 de outubro, logo após o segundo turno, o governador reeleito Ibaneis Rocha (MDB) publicou o decreto 43.898/2022, em que nomeou os secretários Ney Ferraz (Planejamento), Gustavo Rocha (Casa Civil), José Humberto (Governo) e Welington Moraes (Comunicação), além do advogado da União e consultor jurídico do DF Rodrigo Becker para compor a comissão. O Governo do DF alugou seis salas no Centro Internacional de Convenções de Brasília (CICB), no Setor de Clubes Esportivos Sul.

O decreto determina que o grupo deve designar os demais membros, que ainda não foram nomeados. Não há remuneração para os integrantes da comissão.


Reuniões em área privada

Esta foi a segunda vez na história do DF em que um governador foi reeleito para mandatos consecutivos. Antes, apenas Joquim Roriz havia conquistado o feito, há 20 anos, nas eleições de 2002. Em Brasília, a transição de governos passou a ser disciplinada por lei em 2016. A lei 5.647 diz que "na hipótese de reeleição do governador em exercício, é facultativa a instituição da comissão de transição".

Duas representações tramitam no Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) e questionam a instalação da comissão de transição no caso da reeleição. A ação com pedido de medida cautelar ajuizada pelo deputado distrital Leandro Grass (PV) argumenta que os trabalhos no comitê no CICB seriam ilegais.


"Será mesmo que existe a necessidade de usar um imóvel particular e que, por certo, ensejará em custo para o Distrito Federal, sendo que a comissão poderia se reunir em qualquer órgão público, já que não houve a modificação da gestão e, portanto, as informações são todas de domínio dos seus integrantes?", indaga o parlamentar na ação.

A relatora do caso é a conselheira Anilcéia Machado. Depois da análise dela, o processo segue para votação em plenário. A matéria tramita em regime de urgência.


Transições anteriores

Na transição passada, em 2018, entre o governo de Rodrigo Rollemberg (PSB) e o de Ibaneis Rocha (MDB), a comissão se instalou no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, que é gerido pela iniciativa privada. No local, também funciona o Secretaria de Turismo. As reuniões entre as duas equipes ocorriam na Escola de Governo, na Asa Sul.

Na troca de gestão entre Agnelo Queiroz (PT) e Rollemberg, a equipe de transição também trabalhou do Ulysses Guimarães. Antes, em 2010, quando o chefe do Executivo era Rogério Rosso (MDB), que assumiu para um mandato tampão após a saída de José Roberto Arruda e Paulo Octávio, a transição ocorreu em dois andares da Biblioteca Nacional de Brasília.

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