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GDF anuncia ampliação da vacinação contra Covid-19 para bebês e crianças

Distrito Federal recebeu 14.400 doses de Pfizer Baby e começará por quem tem 6 meses a 2 anos com comorbidades

Brasília|Do R7, em Brasília

Criança é vacinada contra covid-19 em Unidade Básica de Saúde do DF
Criança é vacinada contra covid-19 em Unidade Básica de Saúde do DF Criança é vacinada contra covid-19 em Unidade Básica de Saúde do DF

O Governo do Distrito Federal começará, na segunda-feira (14), a vacinação contra a Covid-19 para crianças de 6 meses a 2 anos que tenham alguma comorbidade. A Secretaria de Saúde recebeu 14.400 doses da Pfizer Baby do Ministério da Saúde que serão aplicadas em três fases de imunização.

Haverá atendimento em 25 unidades básicas de saúde (UBSs) para o esquema vacinal das crianças, com intervalo de quatro semanas entre a primeira e a segunda dose, e oito semanas entre a segunda e terceira dose.

Para serem vacinadas, as crianças devem estar acompanhadas de pais ou responsáveis e ter até 2 anos, 11 meses e 29 dias, com alguma comorbidade - que deverá ser comprovada por laudo ou relatório médico.

É necessário levar cartão de vacinação, documento de identificação (identidade, certidão de nascimento ou outro). Em todos os locais de vacinação haverá um responsável técnico para tirar dúvidas.

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“Temos infraestrutura logística forte para rapidamente distribuir os imunizantes para salas de vacinação”, afirma a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio.

Xêpa infantil

Crianças entre 6 meses e 2 anos sem comorbidades também poderão ser vacinadas, porém somente com doses remanescentes, no horário popularmente conhecido como “xêpa”, quando falta uma hora para o encerramento do horário de atendimento.

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“O objetivo é evitar perdas técnicas: cada frasco contém dez doses e se nessa última hora de aplicação de vacina houver sobra de doses em um frasco, elas poderão ser aplicadas nas crianças sem comorbidades para evitar o desperdício”, explica o assessor da Coordenação de Atenção Primária à Saúde (Coaps), Adriano de Oliveira.

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Confira a lista de comorbidades previstas pelo Ministério da Saúde

– Síndrome de Down;

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– Diabetes mellitus;

– Imunocomprometidos (Indivíduos transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; pessoas vivendo com HIV; doenças inflamatórias imunomediadas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10 mg/dia; demais indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias; pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos 6 meses; neoplasias hematológicas);

– Doença renal crônica estágio 3 ou mais (taxa de filtração glomerular < 60 ml/min/1,73 m2) e/ou síndrome nefrótica;

– Obesidade mórbida (Índice de massa corpórea IMC ≥ 40);

– Cirrose hepática (Cirrose hepática Child-Pugh A, B ou C);

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– Pneumopatias crônicas graves (incluindo doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave – uso recorrente de corticoides sistêmicos ou internação prévia por crise asmática ou uso de doses altas de corticóide inalatório e de um segundo medicamento de controle no ano anterior);

– Hipertensão Arterial Resistente (HAR – Quando a pressão arterial (PA) permanece acima das metas recomendadas com o uso de três ou mais anti-hipertensivos de diferentes classes, em doses máximas preconizadas e toleradas, administradas com frequência, dosagem apropriada e comprovada adesão ou PA controlada em uso de quatro ou mais fármacos anti-hipertensivos);

– Hipertensão arterial estágio 3 (PA sistólica ≥180mmHg e/ou diastólica ≥110mmHg independente da presença de lesão em órgão-alvo);

– Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo (PA sistólica entre 140 e 179mmHg e/ou diastólica entre 90 e 109mmHg na presença de lesão em órgão-alvo);

– Insuficiência cardíaca (IC com fração de ejeção reduzida, intermediária ou preservada; em estágios B, C ou D, independente de classe funcional da New York Heart Association);

– Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar (Cor-pulmonale crônico, hipertensão pulmonar primária ou secundária);

– Cardiopatia hipertensiva (hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação, sobrecarga atrial e ventricular, disfunção diastólica e/ou sistólica,

lesões em outros órgãos-alvo);

– Síndromes coronarianas crônicas (Angina Pectoris estável, cardiopatia isquêmica, pós Infarto Agudo do Miocárdio, outras);

– Valvopatias (Lesões valvares com repercussão hemodinâmica ou sintomática ou com comprometimento miocárdico – estenose ou insuficiência aórtica;

estenose ou insuficiência mitral; estenose ou insuficiência pulmonar; estenose ou insuficiência tricúspide, e outras);

– Miocardiopatias e Pericardiopatias (Miocardiopatias de quaisquer etiologias ou fenótipos; pericardite crônica; cardiopatia reumática);

– Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas (Aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos);

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– Arritmias cardíacas com importância clínica e/ou cardiopatia associada (fibrilação e flutter atriais; e outras);

– Cardiopatias congênitas com repercussão hemodinâmica, crises hipoxêmicas; insuficiência cardíaca; arritmias; comprometimento miocárdico;

– Portadores de próteses valvares biológicas ou mecânicas; e dispositivos cardíacos implantados (marca-passos, cardio desfibriladores, ressincronizadores, assistência circulatória de média e longa permanência);

– Hemoglobinopatias graves (Doença falciforme e talassemia maior).

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