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R7 Brasília

Saúde confirma 14 casos de subvariante da Ômicron no DF

Nova cepa BQ.1 tem maior escape das vacinas; as infecções por Covid-19 estão em alta, e a taxa de transmissão chegou a 1,32

Brasília|Pedro Canguçu, da Record TV e Jéssica Moura, do R7

Teste de Covid-19
Teste de Covid-19

A SES-DF (Secretaria de Saúde do Distrito Federal) confirmou, na manhã desta sexta-feira (11), a infecção de 14 pacientes em Brasília com a BQ.1, subvariante da Ômicron da Covid-19. As análises e o sequenciamento genético foram feitos em 31 amostras de exames no Lacen (Laboratório Central do DF).

"O laboratório segue trabalhando, ininterruptamente, junto à vigilância epidemiológica e analisando o comportamento do vírus em todo o território", informa a nota da pasta.

Nesta semana, a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, afirmou que a testagem é essencial para o monitoramento do vírus. Por isso, a orientação é que as pessoas com sintomas de gripe procurem os postos de saúde para realizar o teste.

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A subvariante apresenta mutações na proteína spike, que liga o vírus às celulas. Os sintomas se assemelham ao de outras formas do vírus: febre, dores de cabeça, tosse, dor de garganta, cansaço e perda do olfato e do paladar. A diferença é que essa subvariante escapa à proteção das vacinas.

Outros estados também identificaram a nova subvariante: Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Amazonas. Em São Paulo, uma mulher de 72 anos morreu em decorrência da infecção pela BQ.1.


Distrito Federal

No DF, os índices de vacinação com as doses de reforço estão em baixa. Enquanto 82,5% da população a partir dos 3 anos tomou duas doses de alguma das vacinas, apenas 54,4% receberam a terceira dose, e 37,5%, a quarta dose.

A terceira dose é aplicada em adolescentes a partir dos 12 anos, e a quarta, em adultos a partir dos 40. No entanto, restam apenas 1.700 doses de Pfizer, 3.900 de Pfizer Infantil e mais 34,8 mil de imunizantes da Janssen.

Nas últimas semanas, o contágio está em alta na capital federal. A taxa de transmissão do coronavírus chegou a 1,32 na última quinta-feira (10), o que indica aceleração no ritmo de contaminações.

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