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Governo diz que avalia aumentar ‘um pouco’ proposta de reajuste salarial para servidores

Gestão federal é pressionada por diversas categorias, como professores universitários, e busca espaço orçamentário para efetivar a medida

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Ministra da Gestão, Esther Dweck
Ministra da Gestão, Esther Dweck Ministra da Gestão, Esther Dweck ( Valter Campanato/Agência Brasil)

A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, afirmou nesta quinta-feira (11) que o governo avalia aumentar ‘um pouco’ a proposta de reajuste salarial para servidores da administração pública federal. A sugestão anterior era de duas parcelas, sendo 4,5% em 2025 e outra de 4,5% em 2026. O governo de Luiz Inácio Lula da Silva tem sido pressionado por diversas categorias, como professores universitários e técnicos, por ampliação dos respectivos salários.

“Fizemos uma proposta para os técnicos e professores, que não foi aceita. E, nesse momento, estamos discutindo internamente no governo um espaço orçamentário, não só para a educação, mas também para demais servidores, para que a gente tenha um valor um pouco acima desse”, afirmou Dweck em entrevista à EBC.

“Infelizmente, não é um tempo tão rápido, porque existem muitas decisões internas de impacto orçamentário, como que calcula isso, o que a gente vai ter que abrir mão para garantir isso, é uma decisão política. Esperamos que não demore tanto, uma ou duas semanas, para que a gente possa fazer essa contraproposta”, acrescentou.

Durante a entrevista, a ministra da Gestão destacou que o pacto do governo é de reajuste de, no mínimo, 19%, para os servidores. “O que a gente tem pactuado inicialmente dentro do governo, que além do 9%, a gente garantiria mais 9% - 4,5% e 4,5% - ao longo do mandato do presidente Lula. Garantindo, para todo mundo, no mínimo 18%. Na verdade é 19%, porque se acumula um aumento em cima do outro, o aumento seria de 19,03%. É acima da inflação do período, então ninguém teria perda”, argumentou.

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Em dezembro do ano passado, o governo Lula também propôs reajustes em relação aos benefícios, da seguinte forma:

• Auxílio-alimentação: de R$ 658 para R$ 1 mil (51,97%)

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• Auxílio-creche: de R$ 321 para R$ 484,90 (51,05%)

• Auxílio-saúde: de R$ 144,38, para R$ 215 (48,9%)

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O reajuste salarial será um dos temas da reunião da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que será realizada na tarde desta quinta-feira (11), no Palácio do Planalto. Uma das integrantes do encontro é Márcia Abrahão, reitora da Universidade de Brasília, que aprovou a greve a partir da próxima segunda-feira (15). Outras instituições também avaliam tomar a mesma medida.

Entre as reivindicações dos professores, estão a recomposição salarial, a equiparação de benefícios dos servidores do Poder Executivo com os os do Legislativo e Judiciário, além da revogação de todas as medidas provisórias, portarias e decretos que eles consideram nocivos aos servidores públicos. Os servidores técnico-administrativos da universidade, também estão em greve desde o dia 11 de março.


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