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Haddad deve se reunir com Pacheco para tentar barrar ‘PEC do quinquênio’ no Congresso

Texto prevê extrateto de 5% a cada cinco anos a magistrados e outras categorias; governo prevê impacto de R$ 42 bilhões por ano

Brasília|Bruna Lima, do R7, em Brasília

PEC terá impacto de R$ 42 bilhões ao ano (Paulo Pinto/Agência Brasil)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve atuar junto ao Congresso Nacional para que não seja aprovada a “PEC do quinquênio”. A proposta concede um extrateto de 5% a cada cinco anos a magistrados e membros do Ministério Público da ativa, aposentados e pensionistas. O texto foi aprovado nesta quarta-feira (17) na Comissão de Constituição e Justiça. Da forma como o projeto está, o impacto estimado pela equipe econômica é de R$ 42 bilhões por ano.

O relator, senador Eduardo Gomes (PL-TO), incluiu outras carreiras e disse que o projeto será debatido no plenário do Senado antes de ser votado. Com a medida, a PEC passou a incluir também integrantes da Advocacia Pública da União, Estados e Distrito Federal, membros da Defensoria Pública, delegados da Polícia Federal e ministros e conselheiros de Tribunais de Contas.

Por se tratar de PEC (Proposta de Emenda à Constituição), são necessárias cinco sessões de discussão antes da votação. O governo federal quer usar esse tempo para tentar articular que essa pauta não ande. O líder do governo no Senado, Randofe Rodrigues (sem partido-AP), disse que Haddad deve entrar no circuito e pedir um encontro com o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG, na próxima semana.

Randolfe disse que o governo vai “apelar pelo bom senso” para tentar barrar a PEC. Ele também criticou a discussão que privilegia “a mais alta cúpula de servidores” enquanto o Executivo está tentando encontrar solução para várias categorias em greve que demandam ajustes salariais.

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“Tem uma greve de servidores públicos que reivindicam progressão de carreira, plano de cargos e salários, realinhamento salarial. Não me parece adequado o Congresso sinalizar uma matéria para o topo da carreira do funcionalismo público enquanto não tem uma proposta para todos os servidores”, disse Randolfe.



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