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Ministro da Defesa participa de demonstração com lançamento de foguetes em Goiás 

Operação ocorre desde 1988. No ano passado, militares também fizeram desfile de blindados em Brasília

Brasília|Sarah Teófilo, do R7, em Brasília

Lançamento de foguete na Operação Formosa, em Goiás; a ação é comandada pela Marinha
Lançamento de foguete na Operação Formosa, em Goiás; a ação é comandada pela Marinha Lançamento de foguete na Operação Formosa, em Goiás; a ação é comandada pela Marinha

A Marinha realizou nesta quarta-feira (10) uma demonstração operativa, no Campo de Instrução de Formosa (GO), Entorno de Brasília, com lançamento de foguetes e explosão de bombas. A ação faz parte da Operação Formosa, que ocorre desde 1988, e neste ano teve início no último dia 2, com encerramento nesta quarta. O ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, assistiu à demonstração ao lado do comandante da Marinha, almirante Almir Garnier Santos.

O general e o comandante não quiseram falar com a imprensa. Em um discurso breve aos militares, que estavam no local, o general afirmou apenas que é importante que as tropas estejam instruídas e preparadas para defender a pátria.

Desde o ano passado, o Exército e a Força Aérea Brasileira (FAB) também participam da operação, cujo objetivo é treinar os militares no emprego de armas de apoio, manobras táticas, a realização de operações especiais e aéreas. Em maio deste ano, durante um exercício militar, um foguete lançado pelo Exército na base de Formosa se desviou e caiu em uma plantação na cidade goiana.

Assista ao vídeo com o lançamento do foguete e o com o treinamento dos militares: 

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Chegaram com o ministro o senador Carlos Viana (PL-MG), candidato pelo partido do presidente Jair Bolsonaro ao governo de Minas Gerais, e a deputada federal Bia Kicis (PL-DF). Paulo Sérgio exaltou a presença dos dois, dizendo que valoriza o trabalho dos militares. "Valoriza muito e, com certeza, nos tempos que vivemos de guerra na Europa, em que cada vez mais a Defesa está em voga, está em evidência, cada vez mais precisamos ter as nossas Forças Armadas (FAs) capazes para o cumprimento de sua missão", afirmou.

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No ano passado, a realização da demonstração gerou polêmica depois que a Defesa decidiu fazer um desfile de blindados na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, próximo ao Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF), algo que nunca ocorreu antes e que não se repetiu neste ano.

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Eles justificaram na época que os militares foram apenas entregar convites para a demonstração operacional ao presidente e ao então ministro da Defesa, general Braga Netto. O desfile foi feito em meio à críticas do presidente Bolsonaro ao STF, e pouco antes do 7 de setembro, ocasião em que manifestantes pró-governo pediram o fechamento do Congresso e do Supremo. 

Além disso, os militares desfilaram na mesma semana em que estava prevista a votação do voto impresso no Parlamento. A proposta foi derrotada, mas continua sendo repetida pelo presidente Bolsonaro e aliados. Na época, parlamentares viram a ação dos militares como uma tentativa de constrangimento do Congresso Nacional.

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Na ocasião, o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se manifestou dizendo que o Parlamento não iria aceitar "arroubos e bravatas" contra a democracia e intimidação a parlamentares. "Absolutamente nada e ninguém haverá de intimidar as prerrogativas do Parlamento", disse.

A operação

A operação Formosa realizou, nos últimos dias, o treinamento com 3,5 mil militares. É o maior treinamento da Marinha no Planalto Central. Acompanharam as ações militares de outros países e de um destacamento do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos, como já ocorreu em outros anos.

No treinamento são empregados carros de combate, veículos blindados, aviões, helicópteros e lançadores múltiplos de foguetes, bombas, metralhadoras e uma demonstração de paraquedistas.

O objetivo da operação, segundo a Marinha, é "assegurar o preparo do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) como força estratégica, de pronto emprego e de caráter anfíbio e expedicionário, capaz de atuar no País e no exterior, conforme previsto na Estratégia Nacional de Defesa".

Todos os veículos foram do Rio de Janeiro para Brasília. Neste ano, também participaram pelotões de fuzileiros navais de Belém (PA), Natal (RN), Salvador (BA), Ladário (MS) e Rio Grande (RS).

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