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Ministro da Defesa fará apresentação sobre urnas em reunião com embaixadores

Exposição será a mesma feita no Senado, ocasião em que a pasta apontou suspeita sobre segurança dos equipamentos

Brasília|Sarah Teófilo, do R7, em Brasília

Ministro da Defesa, general Paulo Sérgio, em audiência no Senado sobre urnas eletrônicas
Ministro da Defesa, general Paulo Sérgio, em audiência no Senado sobre urnas eletrônicas Ministro da Defesa, general Paulo Sérgio, em audiência no Senado sobre urnas eletrônicas

O ministro da Defesa, general Paulo Sérgio, fará uma apresentação sobre urnas eletrônicas durante a reunião do presidente Jair Bolsonaro (PL) com os embaixadores nesta segunda-feira (18). O encontro está marcado às 16 horas, para falar sobre o processo eleitoral. Desde 2020, o presidente da República questiona a confiabilidade das urnas eletrônicas, apesar de admitir não ter provas de fraude eleitoral.

A previsão é que Paulo Sérgio, que tem feito coro aos questionamentos de Bolsonaro, faça a mesma exposição sobre urnas eletrônicas feita no Senado na última semana. Na ocasião, ele falou sobre três propostas elaboradas pelos militares que ele gostaria que a Justiça Eleitoral acatasse para o pleito deste ano. As três já foram apresentadas e respondidas pelo TSE, sendo que uma foi acolhida parcialmente e as outras duas serão analisadas no próximo ciclo eleitoral.

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A parte mais técnica da apresentação do ministro foi feita pelo coronel Marcelo Nogueira de Souza, chefe da equipe indicada pelo ministério ao TSE para acompanhar as eleições deste ano. Em sua fala, ele apontou suspeitas sobre a segurança das urnas eletrônicas, dizendo que não há documentação que comprove que as urnas são seguras em relação às ameaças externas.

"Em relação a essa ameaça externa, a gente considera que há, sim, um grande nível de proteção: a urna não se conecta à internet, não tem outras ligações. Realmente, para uma vulnerabilidade externa, é muito difícil. No que tange à ameaça interna ou à vulnerabilidade interna, até o momento, a gente ainda não tem disponível a documentação que nos leve a formar uma opinião conclusiva de que a solução é segura em relação à ameaça interna", disse.

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O ministro, durante a exposição, afirmou que não existe "viés político" em suas falas. "Não tem dúvida. Não tem aqui que colocar em xeque ou em dúvida quem quer que seja. É tecnicamente, de posse dos dados, apresentar um trabalho. E, aí, a decisão, a aceitação não cabe à gente, cabe ao Tribunal Superior Eleitoral. Logicamente que tem suas nuances de logística, de capacidade, de recursos, de tudo, mas não poderíamos deixar de apresentar esse trabalho como a gente está buscando apresentar", afirmou.

No último dia 6, em uma comissão na Câmara dos Deputados, Paulo Sérgio também questionou a segurança das urnas eletrônicas. "Sabemos muito bem que esse sistema eletrônico necessita sempre de aperfeiçoamento. Não há programa imune a ataque, imune a ser invadido. Tem os bancos que gastam milhões com segurança e eu tive meu cartão clonado há três semanas. A minha esposa, no ano passado. Isso é fato. As propostas das Forças Armadas foram realizadas de setembro até agora, com muita tranquilidade, transparência", disse.

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