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Moraes manda PGR se manifestar em inquérito da PF sobre Bolsonaro

Presidente é acusado de violação de sigilo funcional por divulgar documentos sigilosos

Brasília|Renato Souza, do R7, em Brasília

Ministro Alexandre de Moraes durante sessão da 1ª turma do STF.
Ministro Alexandre de Moraes durante sessão da 1ª turma do STF. Ministro Alexandre de Moraes durante sessão da 1ª turma do STF.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), deu prazo de 15 dias para que a PGR (Procuradoria-Geral da República) se manifeste sobre o relatório final de um inquérito da Polícia Federal que afirma que o presidente Jair Bolsonaro cometeu crime de violação de sigilo funcional. De acordo com a corporação, o chefe do Executivo publicou nas redes sociais documentos sigilosos de uma investigação contra ataque de hacker ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Moraes determinou ainda que a PGR se manifeste sobre uma petição apresentada no processo que acusa Bolsonaro de crime por ter faltado ao depoimento marcado para a última sexta-feira (29), na Superintendência da PF, em Brasília. O presidente deveria ser ouvido por determinação do magistrado.

A ação afirma que o presidente descumpriu ordem judicial ao faltar à oitiva. O relatório final da polícia indiciou o ajudante de ordem da Presidência, tenente-coronel do Exército Mauro César, por colaborar com a divulgação dos documentos sigilosos, e o deputado Filipe Barros, que também postou as informações nas redes sociais dele.

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O inquérito divulgado por Bolsonaro investiga acesso indevido ao sistema da urna eletrônico em uma eleição realizada em um município do Rio de Janeiro. De acordo com o TSE, o pleito não foi comprometido.

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