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Número de crianças não vacinadas com 1ª dose de pólio cai 37%, aponta Unicef

Levantamento foi baseado em número de nascidos vivos em comparação com crianças não imunizadas

Brasília|Edis Henrique Peres, do R7, em Brasília

13 de 16 vacinas infantis apresentaram alta em 2023 ( Walterson Rosa/MS/Walterson Rosa/MS)

O número de crianças não vacinadas com a 1ª dose contra a poliomielite caiu 37% entre 2022 e 2023. Os dados são de levantamento feito pela Unicef (Fundo Internacional de Emergência das Nações Unidas para a Infância, na sigla em inglês) e divulgado nesta terça-feira (23) na abertura da Semana Mundial de Imunização, com o Ministério da Saúde.

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O comparativo foi feito baseado no número de nascidos vivos entre os dois anos e o número de vacinados com a primeira dose do imunizante contra a poliomielite. Em números absolutos, o número de crianças sem vacina caiu de 243 mil para 152 mil.

Luciana Phebo, chefe de saúde e nutrição da Unicef no Brasil, destaca que alcançar altos níveis de vacinação “é humanamente possível’. “É preciso alcançarmos as altas coberturas vacinais e não deixar nenhuma criança para trás. E o que percebemos é que muitas crianças sem vacinação também estão em situação de vulnerabilidade. Ou seja, quando crescemos no número de vacinados, também significa que estamos garantindo suporte em outras esferas a essas pessoas”, disse.

Ministra da Saúde, Nísia Trindade destacou a importância de ter a vacina como uma agenda diária. “Por isso que no ano passado criamos o Movimento Nacional pela vacinação, e não apenas uma campanha. E estamos recuperando muitas ações de defesa da saúde da família, com a vacina sendo prioritária nesse sentido. Assim como retomamos a caderneta de vacina”, afirmou.

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Nísia apontou também que o Ministério registrou alta em 13 das 16 vacinas do calendário infantil previstas no Programa Nacional de Imunização, se comparado 2022 e 2023. Em média, aumento foi de 4% a 9%. Entre os destaques de crescimento estão: as vacinas contra a poliomielite (VIP e VOP), pentavalente, rotavírus, hepatite A, febre amarela, meningocócica C (1ª dose e reforço), pneumocócica 10 (1ª dose e reforço), tríplice viral (1ª e 2ª doses) e reforço da tríplice bacteriana (DTP).

Investimentos

A Ministra também detalhou que R$ 6,5 bilhões foram investidos ano passado na compra de imunizantes e a previsão é que esses recursos alcancem R$ 10,9 bilhões este ano. Além disso, em 2023 R$ 150 milhões foram repassados aos estados e municípios, em apoio às ações de imunização com foco no microplanejamento, ou seja, nas ações de comunicação regionalizadas. Este ano, o mesmo valor deve ser repassado.

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