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R7 Brasília
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PF conclui que houve falta de planejamento da PMDF nos atos de 8 de janeiro

Corporação analisou documentos encontrados com o chefe interino do Departamento de Operações (DOP) da corporação

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília


Extremista sendo preso durante os atos de 8 de janeiro
Extremista sendo preso durante os atos de 8 de janeiro

A Polícia Federal afirmou em um relatório que o chefe interino do Departamento de Operações (DOP) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) coronel Paulo José Ferreira de Sousa Bezerra agiu de forma omissa nos atos extremistas de 8 de janeiro. A informação foi confirmada por fontes da corporação ao R7. O relatório concluiu que faltou um plano operacional para impedir os ataques.

“É verossímil acreditar que Paulo José agiu de forma omissa, frente aos crimes praticados no dia do evento, ao não elaborar o planejamento operacional do policiamento ostensivo do Distrito Federal", disse a PF. 

A PF analisou documentos encontrados na casa e no carro de Sousa Bezerra. O relatório foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) em inquérito sobre omisão de autoridades nos ataques. É a mesma ação na qual figuram Anderson Torres, Ibaneis Rocha e policiais. 

Leia mais: Câmara Legislativa altera convocação de generais para CPI do 8 de Janeiro

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A corporação apreendeu um papel com informações escritas à mão no qual havia um resumo das informações que seriam prestadas por Paulo José em depoimento à PF. No documento, estava escrito que a inteligência da PMDF não comunicou, em nenhum momento, que a manifestação se tratava de alto grau de risco.

"A partir da análise efetuada nos materiais apreendidos, é verossímil acreditar na inexistência de um plano operaciona, cuja elaboração era de competência do coronel visando coibir nas ações duante as manifestações", disse a PF. 

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Ainda de acordo com a corporação, com base nas conversas analisadas, o acionamento das equipes era feito por um grupo de WhatsApp sem ordem de serviço e que, no caso, o coronel acionou as equipes de sobeaviso apenas duas horas depois das manifestações. 

"Diferentemente do que foi afirmado em depoimento, ficou comprovado que o coronel teve conhecimento sobre os riscos as manifestações por meio de mensagens. nesta mensagens, foi informado que os radicais estariam com alta animosidade e falando sobre 'morte e tomada de poder'", afirmou a PF. 

O R7 tenta contato com a defesa do coronel e atualizá esta reportagem quando houver manifstação. 

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