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PF prende terceiro envolvido nas mortes de indigenista e jornalista britânico

Jânio de Freitas é pescador e era investigado por dar informações sobre as vítimas à associação criminosa liderada por Rubens Villar, o Colômbia.

Brasília|Natália Martins, da Record TV, e R7, em Brasília


Pescados era investigado por dar informações das vítimas
Pescados era investigado por dar informações das vítimas MONTAGEM/REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS/ARQUIVO PESSOAL/AFP

A Polícia Federal prendeu o pescador Jânio de Freitas por envolvimento na morte do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira no vale do Javari, no Amazonas. Ele era investigado por dar informações sobre as vítimas à associação criminosa liderada por Rubens Villar, conhecido como Colômbia.

Jânio foi a terceira pessoa presa pelo crime. Segundo as investigações da PF, Colômbia foi o mandante do crime e Jeferson da Silva Lima, o "Pelado da Dinha", foi o autor dos tiros que mataram os profissionais. 

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O ministro da Justiça Flávio Dino anunciou a prisão em uma rede social. Segundo ele, mais informações serão divulgadas sobre o assunto. Veja abaixo:

O caso

A dupla viajava e entrevistava indígenas e ribeirinhos para a produção de um livro com reportagens sobre invasão de áreas indígenas. O vale do Javari, a terra indígena com o maior registro de povos isolados do mundo, é pressionado há anos pela atuação intensa de narcotraficantes, pescadores, garimpeiros e madeireiros ilegais, que tentam expulsar os povos tradicionais da região.

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Dom morava em Salvador (BA) e fazia reportagens sobre o Brasil havia 15 anos para o New York Times, Washington Post e o jornal britânico The Guardian. Bruno era servidor da Funai, mas estava licenciado desde que foi exonerado da chefia da Coordenação de Índios Isolados e de Recente Contato, em 2019.

A Polícia Federal localizou os restos mortais dos dois em 15 de junho de 2022. A corporação encontrou os cadáveres após o pescador Amarildo da Costa confessar os assassinatos e levar policiais até o local onde enterrou os corpos. Exames realizados pela PF no Instituto Nacional de Criminalística, em Brasília, constataram que os materiais encontrados eram de Dom e Bruno.

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