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Polícia Federal fez buscas por Daniel Silveira em aeroporto no RJ

Ação foi feita após decisão do ministro Alexandre de Moraes que determina que o parlamentar seja monitorado

Brasília|Renato Souza, do R7, em Brasília

Deputado federal Daniel Silveira é alvo de inquérito que corre no Supremo Tribunal Federal
Deputado federal Daniel Silveira é alvo de inquérito que corre no Supremo Tribunal Federal Deputado federal Daniel Silveira é alvo de inquérito que corre no Supremo Tribunal Federal

Equipes da PF (Polícia Federal), acompanhadas de servidores da Seap-RJ (Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro), foram ontem até o Aeroporto Santos Dumont, na capital fluminense, em busca do deputado Daniel Silveira (União-RJ). A ação foi feita após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que determina que o parlamentar seja monitorado.

Os agentes da PF se dirigiram até o terminal de passageiros para colocar uma tornozeleira eletrônica no parlamentar. No entanto, quando a equipe chegou ao aeroporto, o deputado não foi encontrado, pois já havia decolado para Brasília, onde passou a noite, optando por dormir em seu gabinete, na Câmara dos Deputados. A Seap informou ao Supremo a impossibilidade de conectar o equipamento diante da dificuldade de encontrar o parlamentar.

As buscas ocorreram em cumprimento da decisão de Moraes tomada no dia 25 deste mês. Na terça (29), após três dias do despacho, o ministro cobrou o cumprimento da medida e determinou que, se necessário, os policiais fossem até o Congresso Nacional para instalar o equipamento — o que, até a publicação desta reportagem, ainda não aconteceu.

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Daniel é acusado de realizar ataques contra ministros do Supremo e as instituições por meio de vídeos postados na internet e de entrevistas que concedeu. O processo contra ele será julgado no dia 20 de abril, após ter sido posto na pauta do plenário pelo presidente da Corte, Luiz Fux.

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O magistrado atendeu a pedido do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que divulgou nota alegando a inviolabilidade do plenário da Casa e instando o cumprimento de decisões judiciais. 

Procurada pelo R7 para informar por qual motivo as buscas ocorreram apenas no Rio de Janeiro, e não em Brasília, a PF ainda não se manifestou.

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