Polícia indicia suspeito de matar cachorro com queijo envenenado no DF; veja vídeo
Crime ocorreu em novembro de 2021, em Ceilândia; homem teria jogado um pedaço de queijo envenenado para o cão por uma grade
Brasília|Karla Beatryz*, do R7, em Brasília
A Polícia Civil concluiu a investigação sobre a morte de um cachorro da raça pastor alemão no Distrito Federal e indiciou o homem que aparece nas imagens jogando um alimento para o animal (veja no vídeo acima).
O caso ocorreu em 8 novembro de 2021, mas as investigações chegaram ao fim nesta sexta-feira (2), quase 10 meses depois. O delegado responsável pelo caso, Luiz Gustavo Neiva, vai encaminhar o inquérito ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
A dona do cachorro contou aos policiais que encontrou o animal morto ao chegar em casa. Próximo ao corpo, ela teria achado um pedaço de queijo e veneno contra rato popularmente conhecido como "chumbinho".
De acordo com o delegado, o suposto autor do crime seria um vizinho que estaria se recuperando após uma contaminação por Covid-19. Ele enfrentava problemas psicológicos em decorrência da doença e não estaria suportando os latidos do cachorro.
![Vídeo mostra homem se aproximando de uma grade e jogando o queijo envenenado](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/I2XYCD5COZP3NKWAF6HNOONGHE.jpg?auth=9d12afa1024cbdfee844c4956e5069c4f9ae86d683dc86217f68c61a2ebcb270&width=771&height=419)
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Investigadores chegaram ao homem depois de checarem imagens de câmeras de outra residência. "Ele afirmou que, em um momento de desequilíbrio, decidiu envenenar o cão", afirmou o delegado, que confirmou ao R7 que o suspeito admitiu o envenenamento.
Antes da confissão à polícia, a dona do cachorro também tinha procurado as imagens para fazer a denúncia. Na época, a mulher disse em depoimento à polícia que tem um filho de 5 anos e que se a criança estivesse em casa, também corria o risco de ser envenenada.
A polícia indiciou o suspeito por maus-tratos contra animais. Se condenado, a pena pelo crime pode variar de 2 a 5 anos de prisão. O delegado lembrou que, de acordo com a lei, a punição é mais rigorosa caso o animal vítima de maus-tratos seja um cão ou um gato.
*Estagiária sob supervisão de Fausto Carneiro.