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Rui Costa leva 'puxão de orelha' de Alckmin ao detalhar ações do governo em reunião ministerial

Vice-presidente pediu mais entusiasmo do ministro da Casa Civil durante apresentação das principais conquistas do Executivo

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Costa faz balanço das ações do governo
Costa faz balanço das ações do governo Costa faz balanço das ações do governo (Ricardo Stuckert/PR - 18.03.2024)

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, fez um balanço nesta segunda-feira (18) das ações do governo realizadas no primeiro ano do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à frente do Palácio do Planalto e recebeu um "puxão de orelha" do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, que pediu mais entusiasmo do ministro durante a apresentação.

"O presidente está pedindo para que eu fale com mais entusiasmo aqui", disse Costa, que depois foi alertado de que o pedido partiu de Alckmin. "Ah, foi o Alckmin que pediu para que eu fale com mais entusiasmo aqui", corrigiu.

A reportagem apurou que o 'puxão de orelha' foi dado por Lula. No momento, ministros brincaram que teria sido Alckmin e, por isso, a menção de Costa. No entanto, a determinação partiu do próprio presidente da República.

Entre os destaques feitos pelo ministro, estão a menor taxa de desemprego — em 2023, o índice era de 7,8%, o que representa uma queda de 19% em relação ao ano anterior (9,6%) — e o salário mínimo real, cuja evolução no ano passado foi de 102,1% em comparação a 2022 (98,1%).

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Costa detalhou que no ano passado foi pago o maior valor médio pelo Bolsa Família (R$ 680), um aumento de 12% em relação ao ano anterior (R$ 607). De acordo com o ministro, 55,7 milhões de pessoas foram atendidas pelo programa de transferência de renda, contra 55,2 milhões de 2022.

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A apresentação conta com informações dos programas da área da saúde. Costa defendeu que 25.421 profissionais atuavam no Mais Médicos em 2023, um crescimento de 85% em relação a 2022 (13.726 agentes).

O governo relata a ampliação da gratuidade do Farmácia Popular. Em 2023, o programa atendeu 9,3 milhões, um aumento de 13% em relação aos 8,2 milhões de beneficiados em 2022. Houve ampliação do repasse aos estados e municípios pelo Samu: R$ 1.463 bilhão no ano passado contra R$ 1.255 do ano anterior, uma alta de 17%.

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Lula

Na reunião ministerial, Lula afirmou que o governo "ainda tem muito para fazer" e cobrou os ministros dele a entregar mais resultados. "Todo mundo sabe também que ainda falta muito para a gente fazer. Por mais que a gente tenha recuperado o Farmácia Popular, o Mais Médicos, por mais que tenha feito clínica, a gente ainda tem muito para fazer. Em todas as áreas. E muito não é nada estranho, é tudo aquilo que nós nos comprometemos a fazer durante a disputa eleitoral que fizemos nesse país. Então, nós temos compromisso para fazer as coisas bem-feitas e fazer no tempo certo."

"Isso tudo que nós fizemos é apenas o início, mas isso não basta. Vamos ter que fazer muito mais, porque o Brasil estava totalmente abandonado. O governo anterior, como vocês sabem, nunca preocupou em governar esse país, nunca se preocupou com a economia, nunca se preocupou com política de inclusão social. Ele se preocupava em estimular o ódio entre as pessoas, estimular mentira nesse país e continua fazendo do mesmo jeito", acrescentou o presidente.

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O petista aproveitou a reunião para criticar o seu antecessor. "Nós hoje temos mais clareza do significado do 8 de janeiro [de 2023], porque a gente sabe o que aconteceu no mês de dezembro [de 2022]. A gente hoje tem clareza por depoimentos de gente que fazia parte do governo dele ou que estava no comando, inclusive das próprias Forças Armadas, de gente que foi convidada pelo presidente para fazer um golpe", disse Lula.

"Se há três meses a gente falava em golpe e parecia apenas insinuação, hoje temos certeza que esse país correu sério risco de ter golpe em função das eleições de 2022. E não teve golpe não só porque algumas pessoas que estavam no comando das Forças Armadas não quiserem fazer, não aceitaram a ideia do presidente. Mas também porque o presidente é um covardão", completou.

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