A comissão de transição do Governo do Distrito Federal vai atuar em 21 subáreas temáticas, alocadas em seis grupos de trabalho. A equipe foi definida pelo governador reeleito Ibaneis Rocha (MDB) em 1° de novembro e vai comandar as discussões internas entre o atual mandato e o próximo. Entre os subsetores, há espaço para juventude, cultura, mulheres e pessoas com deficiência. Confira a lista completa no final desta reportagem.
Por enquanto, o grupo definido — composto de secretários de Ibaneis, como Ney Ferraz (Planejamento), Gustavo Rocha (Casa Civil), José Humberto (Governo) e Welington Moraes (Comunicação), além do consultor jurídico Rodrigo Becker — está tratando de aspectos gerais da transição. A primeira reunião ocorreu na tarde desta segunda-feira (7), e os encontros seguem até 7 de dezembro, no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), no Setor de Clubes Esportivos Sul.
A lei que regulamenta a transição de governo na capital do país afirma que, em caso de reeleição, o processo é facultativo. Fontes ouvidas pelo R7 informaram que o principal objetivo da transição é atender ao setor produtivo do DF, que quer saber as prioridades do governo para o próximo mandato, os projetos prontos e a previsão de datas. Após o primeiro encontro da comissão, foi anunciado que a sociedade civil vai participar do processo.
A reportagem apurou que, entre as entidades que serão ouvidas, estão a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF); a Federação das Indústrias do DF (Fibra); e o Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do Distrito Federal (Codese-DF).
O Codese-DF informou que arcaria com o aluguel das seis salas do CICB usadas pela equipe de transição. O conselho é uma organização privada reunida em câmaras setoriais e formada por técnicos voluntários. Depois, a informação foi atualizada: o conselho se ofereceu para pagar o valor — R$ 49 mil, conforme o R7 apurou —, mas Ibaneis não aceitou e preferiu quitar os custos por meios próprios, como pessoa física.
Subáreas temáticas da transição
1. Segurança e cidadania: prevenção e redução da criminalidade;
2. Educação de excelência para todos;
3. Saúde: os desafios do pós-pandemia;
4. Mobilidade urbana;
5. Habitação e moradia digna;
6. Desenvolvimento social;
7. Planejamento, orçamento e gestão;
8. Desenvolvimento urbano, sustentabilidade e resiliência;
9. Saneamento básico;
10. Mais trabalho e renda;
11. Salto agrícola;
12. Meio ambiente: sustentabilidade e defesa do cerrado no DF;
13. Superação e luta das pessoas com deficiência;
14. Força das mulheres;
15. Juventude: nosso futuro;
16. A cultura no desenvolvimento;
17. Esporte e lazer;
18. Turismo: promoção e valorização de Brasília;
19. Tecnologia: modernidade e soluções de vanguarda;
20. Desenvolvimento econômico; e
21. Administrações regionais.
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Os subsetores estão alocados dentro de seis grupos de trabalho:
• Grupo 1: planejamento, orçamento, gestão, regiões administrativas, tecnologia, trabalho, renda e desenvolvimento econômico;
• Grupo 2: esporte, lazer e turismo;
• Grupo 3: segurança, justiça, cidadania, educação e saúde;
• Grupo 4: desenvolvimento social, pessoas com deficiência, mulher e juventude;
• Grupo 5: mobilidade urbana, infraestrutura, urbanização e habitação; e
• Grupo 6: agricultura, meio ambiente, saneamento básico e desenvolvimento urbano.