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Weintraub diz que Lewandowski tentou comprar a casa dele em SP

Ex-ministro da Educação afirmou que a proposta foi feita ao advogado dele e que o negócio seria intermediado por corretora

Brasília|Renato Souza, do R7, em Brasília

Abraham Weintraub, ex-ministro da Educação do governo Jair Bolsonaro (PL)
Abraham Weintraub, ex-ministro da Educação do governo Jair Bolsonaro (PL) Abraham Weintraub, ex-ministro da Educação do governo Jair Bolsonaro (PL)

Em depoimento à Polícia Federal nesta sexta-feira (4), o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub afirmou que o ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), tentou comprar a casa dele em São Paulo (SP). De acordo com Weintraub, a oferta teria ocorrido quando ele estava nos Estados Unidos.

O ex-ministro foi ouvido em um inquérito que corre no Supremo e investiga a propagação de notícias falsas (fake news) e ataques à Corte. A oitiva ocorreu por determinação do ministro Alexandre de Moraes. Weintraub ficou na superintendência regional da PF na capital paulista por cerca de duas horas.

Ele prestou depoimento por videoconferência à delegada Denisse Ribeiro, lotada em Brasília (DF). Abraham afirmou não se recordar exatamente da data em que teria recebido a proposta do ministro, mas que o fato ocorreu no segundo semestre de 2021.

Ele também declarou que atualmente reside nos Estados Unidos, mas que a residência em São Paulo continua sob sua propriedade. Ele preferiu não informar seu endereço nos EUA, alegando que está sendo vítima de ameaças. A proposta de compra do imóvel teria ocorrido por meio do advogado Auro Hadano Tanaka.

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O ex-ministro da Educação afirmou que uma corretora tentou intermediar a venda e que a proposta ocorreu após Lewandowski negar uma ação de habeas corpus apresentada por ele. Todos os demais ministros do Supremo, com exceção de Alexandre de Moraes, também analisaram o habeas corpus.

Em nota, o Gabinete do ministro Ricardo Lewandowski afirmou que, por intermédio de uma corretora imobiliária, ele visitou duas casas no referido condomínio em São Paulo, as quais estavam à venda, mas nenhuma delas de propriedade do depoente.

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