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Zelensky diz que só 'proposta de paz ucraniana' pode pôr fim à guerra e que espera Lula em Kiev

Declaração foi dada após reunião do presidente ucraniano com Celso Amorim, assessor especial da Presidência, na Ucrânia

Brasília|Plínio Aguiar, do R7 em Brasília


O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelensky
O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelensky

O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelensky, disse nesta quinta-feira (11) que a única saída para o fim da guerra, iniciada pela Rússia, é a proposta de paz ucraniana, sem dar detalhes sobre as medidas. O político europeu se reuniu com o ex-chanceler brasileiro e atual assessor especial da Presidência da República, Celso Amorim, em Kiev, capital da Ucrânia. Amorim foi ao país representando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

Pelas redes sociais, Zelensky falou do encontro e ressaltou a intenção de se encontrar com o presidente brasileiro. "Afirmei que o único plano capaz de impedir as agressões russas à Ucrânia é a fórmula de paz ucraniana. Nós discutimos a possibilidade de realizar uma cúpula Ucrânia-América Latina. Eu espero continuar a dialogar com o presidente Lula e recebê-lo na Ucrânia", afirmou o presidente ucraniano.

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Zelensky se reuniu com Amorim, que estava acompanhado de quatro assessores, nesta quarta-feira (10). "O objetivo do encontro é que o ex-chanceler brasileiro ouça de Zelensky quais são as principais exigências do governo ucraniano para poder dar início a negociações de paz que possam encerrar o conflito com a Rússia, que começou em fevereiro de 2022", disse o Planalto antes do encontro.

Depois de declarações polêmicas, o governo da Ucrânia convidou Lula para visitar Kiev para que "compreenda" a realidade da agressão russa. Em seu lugar, o presidente enviou Amorim. O petista, porém, recebeu no Brasil, em 17 de abril, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, para promover uma mediação internacional da guerra.

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Na terça-feira (9), Amorim recebeu um recado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Eu espero que o Celso me traga não a solução, mas indícios de soluções para que a gente possa começar a conversar sobre a paz", disse o chefe de Estado. "Ele já sabe o que o Putin quer, e agora vai saber o que quer Zelensky, e aí vamos ter instrumentos para conversar com outros países e construir, quem sabe, a possibilidade de pararmos essa guerra", completou.

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