Com 39 mil casos notificados, Goiás começa a vacinar crianças de 10 e 11 anos contra a dengue
Foram distribuídas 151 mil doses para 51 cidades; cuidados com a doença não devem ser interrompidos
Cidades|Da Agência Brasil
![Goiás registra mais de 39 mil casos notificados](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/JB6HRBKYUNL47N3DHHBXX3CFQA.jpg?auth=3183983adb356118bfde4288d739ceaa67dc74ead90183bfcc5f372abbafca88&width=1170&height=700)
Goiás iniciou nesta quinta-feira (15) a vacinação contra a dengue de crianças com 10 e 11 anos. O estado recebeu 151 mil doses, que foram distribuídas para 51 cidades selecionadas pelo Ministério da Saúde. De acordo com o governo de Goiás, a expectativa é que outros municípios recebam o imunizante com a chegada de novas remessas ao país.
Galeria: saiba mais sobre a dengue
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Em nota, a Secretaria de Saúde de Goiás reforçou que os cuidados com a dengue não devem ser interrompidos, mesmo com a chegada da vacina. “É importante que a população se envolva no combate ao mosquito vetor da doença”, destacou a pasta.
Goiás registra 39 mil casos notificados de dengue, sendo 15.810 confirmados até o momento. Há também seis mortes – três em Uruaçu, um em Cristalina, um em Águas Lindas e um em Iporá. Outras 55 estão sob investigação. Dos casos confirmados, 64% são do sorotipo 1 e 35%, do sorotipo 2.
Dengue no Brasil
A secretária de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, diz que o Brasil deve chegar aos 4 milhões de casos de dengue neste ano. Segundo ela, a pasta se prepara para pior cenário, mas o trabalho vem sido feito para evitar que essa situação aconteça.
Confira as imagens da chegada das primeiras doses da vacina contra a dengue no Distrito Federal
Confira as imagens da chegada das primeiras doses da vacina contra a dengue no Distrito Federal
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, reforçou que a vacina da dengue não é a solução para a crise que atinge alguns estados e que é necessário combater os focos do mosquito para vencer a doença. "O mais importante nesse momento é nós afirmarmos que as mortes são evitáveis. Desde que haja hidratação, desde que haja o cuidado adequado", ressaltou.
Nísia atribuiu a situação de emergência em diversas localidades ao calor recorde e às chuvas acima da média registradas desde o ano passado, que contribuíram para o aumento dos focos do mosquito Aedes aegypti.