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Confronto entre polícia e professores deixa 150 feridos no Paraná

PM usou bombas de gás, balas de borracha e jatos de água; 8 pessoas estão em estado grave

Cidades|Do R7, com Agência Brasil

“Parece uma praça de guerra!”, escreveu o prefeito Gustavo Fruet
“Parece uma praça de guerra!”, escreveu o prefeito Gustavo Fruet “Parece uma praça de guerra!”, escreveu o prefeito Gustavo Fruet

Professores em greve e policiais militares entraram em confronto na tarde desta quarta-feira (29) em Curitiba (PR). A confusão começou por volta das 15h, no Centro Cívico, em frente à Assembleia Legislativa, quando os deputados estaduais começaram a sessão para votar um projeto de lei que altera a previdência estadual. Cerca de 150 pessoas ficaram feridas, oito delas em estado grave.

Os professores, que estão acampados desde segunda-feira (27) no local, teriam tentado romper perímetro de segurança que a Polícia Militar traçou em torno da Assembleia Legislativa. A PM reagiu com bombas de gás, balas de borracha e jatos de água. Os manifestantes recuaram, mas os policiais continuaram jogando bombas de efeito moral.

O sindicato estava transmitindo o protesto na internet pelo caminhão de som, mas o veículo foi rebocado pela polícia. Depois, as informações dos representantes dos professores passaram a ser transmitidas apenas pelo Facebook.

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Segundo o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, informou pelo Twitter, a prefeitura foi evacuada para atender aos feridos, que também receberam os primeiros socorros no Tribunal de Justiça. Seis escolas que ficam na região suspenderam as aulas. “Parece uma praça de guerra!”, escreveu Fruet na rede social.

A sessão foi interrompida por cerca de dez minutos e retomada mesmo com o barulho de bombas e gritos do lado de fora.

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O projeto de lei em votação na Assembleia Legislativa foi encaminhado pelo Executivo para alterar a previdência estadual. O governo paranaense quer tirar 33 mil aposentados com mais de 73 anos do Fundo Financeiro, sustentado pelo Tesouro estadual e que está deficitário, e transferi-los para o Fundo de Previdência estadual, pago pelos servidores e pelo governo, que está superavitário.

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