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Maceió (AL): Defesa Civil adverte que afundamento do solo ganhou força, e risco de colapso de mina persiste

Terra cede 0,35 cm/hora, acima de 0,21 cm/hora da medição anterior; até agora, chão da região acumula 2,16 m de desnível

Cidades|Do R7


Bairro Mutange, em Maceió, corre risco de colapsar
Bairro Mutange, em Maceió, corre risco de colapsar

A Defesa Civil de Maceió, capital de Alagoas, informou neste sábado (9) que o afundamento do solo no bairro Mutange ganhou força e atingiu a velocidade de 0,35 cm por hora. Ontem, de acordo com o último boletim, o ritmo de erosão acima da mina 18 da Braskem estava em 0,21 cm por hora. Portanto, o risco de colapso está mantido.

Somente nas últimas 24 horas, o chão afundou mais 8,6 cm e, desde o início, o deslocamento de terra já acumula 2,16 metros. 

A Defesa Civil recomenda que a população não se aproxime da área desocupada até uma nova atualização. Além disso, os técnicos adotaram medidas de controle e monitoramento para reduzir o perigo. As informações são atualizadas continuamente e incluem análises sísmicas.

Mutange, bairro de Maceió (AL)

O drama das famílias que viviam no Mutange, bairro de Maceió (AL), começou em fevereiro de 2018, quando o solo sobre uma mina operada pela Braskem cedeu pela primeira vez. Na ocasião, mais de 55 mil pessoas precisaram sair de casa.

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Agora, o rompimento de uma das minas de sal-gema exploradas pela empresa deixou a situação ainda pior. O desabamento deverá ocasionar grandes crateras, além de tremores.

O efeito cascata de rompimento de solo em outras regiões também é uma possibilidade. Cinco abalos sísmicos foram registrados no bairro de Mutange somente no mês de novembro.

As minas foram instaladas em Maceió por causa da mineração para a extração de sal-gema, cloreto de sódio usado para produzir soda cáustica e policloreto de vinila (PVC). Essas minas são como cavernas e ficam sob uma lagoa. O topo dessas cavernas pode colapsar a qualquer momento. Os possíveis impactos ambientais são imprevisíveis.

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