Ministro diz que nenhum ponto turístico em Maceió será afetado com afundamento do solo
Celso Sabino, do Turismo, discutiu aspectos turísticos da capital de Alagoas com o presidente em exercício do Senado
Brasília|Giovana Cardoso, do R7, em Brasília
O ministro do Turismo, Celso Sabino, afirmou nesta segunda-feira (4) que nenhuma das atrações turísticas de Maceió serão afetadas com o afundamento do solo em uma área de exploração de mina. Entre os pontos citados pelo ministro estão as avenidas litorâneas, praias, aeroportos e hotéis localizados nos principais atrativos turísticos da capital de Alagoas.
Em reunião com o presidente em exercício do Senado, Rodrigo Cunha (Podemos-AL), Sabino afirmou que foram discutidos principalmente os aspectos turísticos que podem ser impactados pelo deslocamento de terra em Maceió.
O ministro garantiu, ainda, a segurança dos turistas e disse que os hotéis e o aeroporto da cidade têm a infraestrutura necessária para receber os visitantes.
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“Estamos aqui para passar a mensagem aos turistas nacionais e internacionais, que têm viagem programada ou que estão pensando em conhecer Maceió, podem ir à cidade com toda a segurança. O aeroporto oferece a todos uma grande infraestrutura, a cidade está preparada com grandes hotéis e pousadas. Então, mantenha sua viagem, se você está pensando ainda em ir para Maceió, mantenha seus planos”, disse o ministro.
Segundo Sabino, o prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, solicitou apoio do ministério do Turismo para ser aplicado na cidade o fundo especial de financiamento, para investimento em empreendimentos turísticos privados, como hotéis, bares e restaurantes.
Celso Sabino retornou ao comando do Ministério do Turismo nesta segunda-feira (4), dias após ter pedido exoneração para propor emendas à Lei Orçamentária Anual de 2024. A saída dele para assumir o mandato de deputado federal ocorreu em 30 de novembro. O retorno à pasta foi publicado no Diário Oficial da União.
Situação em Maceió
Com o risco de colapso de uma mina da Braskem, moradores do bairro de Mutange, em Maceió (AL), precisaram deixar a região após o rompimento de uma das minas de sal-gema exploradas pela empresa. Segundo a Defesa Civil, o deslocamento vertical acumulado do solo ao redor da mina já atingiu uma profundidade de 1,77 metro, mas a velocidade do afundamento caiu de 0,7 cm para 0,25 cm por hora.
Diante do aviso da Defesa Civil, o ministério de Minas e Energia afirmou que a situação está estabilizada, e, caso haja o colapso de uma mina, ele ocorrerá de forma localizada, e não generalizada.