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Técnico de futebol é condenado a 108 anos de prisão por estupro e pornografia infantil em MG

Denúncia aponta que o homem de 50 anos prometia aos menores garantir a carreira esportiva em troca de fotos e atos libidinosos

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7


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Ao menos oito crianças e adolescentes foram vítimas do réu Valter Campanato / Agência Brasil

A Justiça de Minas Gerais aumentou de 65 para 108 anos de prisão a pena de um técnico futebol acusado de pornografia infantil e estupro de vulnerável, segundo informações do MPMG (Ministério Público de Minas Gerais).

De acordo com a denúncia, ao menos oito crianças e adolescentes da cidade de Estiva, a 404 km de Belo Horizonte, no sul de Minas Gerais, foram vítimas do homem de 50 anos. O endurecimento da pena foi decretado pela 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), em março deste ano, após um recurso do MPMG. Até então, a decisão era desconhecida, já que o caso segue em segredo de justiça.

A denúncia do MP afirma que “por atuar como técnico de futebol, o condenado prometia às vítimas que as transformaria em jogadores profissionais desde que se despissem, permitindo os registros de imagens e a prática dos demais atos, advertindo-as, ainda, que, caso falassem sobre o ocorrido, não poderiam mais praticar o esporte”.

Histórico dos crimes

Os crimes teriam ocorrido em outubro de 2018 e entre os anos de 2020 e 2022. A investigação apontou que o réu teria produzido, filmado, fotografado e registrado cenas pornográficas por 28 vezes.

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Um relatório National Center for Missing and Exploited Children (NCMEC), organização não governamental norte-americana que processa denúncias relativas a abuso sexual infantil, indicou às autoridades brasileiras que o investigado teria enviado 443 arquivos contendo imagens e vídeos de abuso sexual infantil para uma plataforma digital.

Durante as investigações, os agentes apreenderam um cartão de memória e o celular do técnico. De acordo com o MP, havia quase 200 arquivos com ponografia ligada às vítimas salvos no aparelho. A reportagem tenta contato com a defesa do réu.

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