A defesa do brasileiro Carlos Ghosn, ex-presidente do grupo Nissan, afirmou que a montadora "adultera a verdade" o afirmar que realizou uma “robusta e cuidadosa investigação interna” sobre os supostos crimes do executivo. As informações foram divulgadas pelo site do jornal O Estado de S.Paulo.
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Ghosn dará nesta quarta-feira (8) sua sua primeira entrevista depois de fugir da Justiça japonesa.
Segundo a nota, a investigação teve como único objetivo “derrubar Carlos Ghosn para impedi-lo de ampliar a integração entre a Renault e a Nissan, o que ameaçava a independência da Nissan, uma das mais icônicas e relevantes companhias japonesas”.
A defesa do executivo cita que diferentes investigados tiveram tratamentos diversos. e que a Nissan nunca tentou conversar com Carlos Ghosn sobre os temas apurados. Ela também reclama que até hoje a empresa não compartilhou com o acusado os arquivos ou as evidência relativas à investigação.