Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Ghosn viajou de trem-bala para Osaka em fuga para o Líbano

Segundo agência de notícias local, o ex-presidente da Nissan deixou Tóquio possivelmente acompanhado por diversas pessoas

Internacional|Do R7

Ghosn tomou trem de Tóquio para Osaka antes de fugir para o Líbano
Ghosn tomou trem de Tóquio para Osaka antes de fugir para o Líbano Ghosn tomou trem de Tóquio para Osaka antes de fugir para o Líbano

O ex-presidente da Nissan e da Renault Carlos Ghosn iniciou a fuga do Japão para o Líbano em uma viagem de trem-bala de Tóquio para Osaka, possivelmente acompanhado por diversas pessoas, informou a agência de notícias Kyodo nesta segunda-feira (6).

Autoridades japonesas também disseram nesta segunda-feira que ainda podem pressionar em busca da extradição de Ghosn do Líbano para enfrentar múltiplas acusações de irregularidades financeiras, mesmo que o Líbano normalmente não extradite seus cidadãos.

Câmeras de segurança registraram a saída de Ghosn de sua casa em Tóquio em 29 de dezembro por volta das 14h30 (horário local) e chegando algumas horas depois à estação Shinagawa, onde pegou o trem para Osaka, de acordo com a Kyodo, citando uma pessoa familiarizada com o assunto.

Leia também

Ghosn se deslocou de carro até um hotel perto do Aeroporto Internacional de Osaka, onde embarcou em um jato particular às 23h10, segundo a imprensa.

Publicidade

Carlos Ghosn estava preso no Japão

O executivo estava proibido de deixar o Japão enquanto aguardava julgamento por quatro acusações, incluindo ocultação de renda e enriquecimento pessoal por meio de pagamentos a concessionárias de veículos no Oriente Médio, as quais ele nega, mas fugiu no final de 2019 para escapar do que chamou de sistema judicial "fraudulento".

Publicidade

Promotores agora estão trabalhando com a polícia para traçar a rota de Ghosn e descobrir quem o ajudou, informou a agência Kyodo.

Japão quer julgar presidente da Nissan

Publicidade

Nesta segunda-feira, na primeira entrevista coletiva do governo japonês desde que Ghosn escapou, a ministro da Justiça, Masako Mori, disse que, como princípio geral, o Japão poderia solicitar a extradição de um suspeito de um país com o qual não tem acordo formal de extradição.

O pedido precisaria ser cuidadosamente examinado com base na possibilidade de "garantir a reciprocidade e a lei nacional do país parceiro", explicou Mori a repórteres em Tóquio.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.