Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Falha de segurança do aeroporto facilitou fuga de Ghosn, diz jornal

Segundo o Wall Street Journal, ex-presidente da Nissan aproveitou o fato de grandes cargas não serem escaneadas em terminal de aviões particulares

Internacional|Do R7

Ministra Masako Mori mandou ampliar segurança
Ministra Masako Mori mandou ampliar segurança Ministra Masako Mori mandou ampliar segurança

Uma falha de segurança no aeroporto de Osaka que impede que grandes pacotes sejam verificados e escaneados no terminal de aeronaves particulares, foi o que permitiu ao ex-presidente da Renault-Nissan, o brasileiro Carlos Ghosn, fugir do Japão, revelou nesta segunda-feira o jornal americano "The Wall Street Journal".

De acordo com o jornal, o executivo teria se escondido em uma grande caixa preta, semelhante às usadas para equipamentos de áudios, e que, nessa ocasião, tinha buracos para Ghosn respirar.

Brecha na segurança

Essa brecha na segurança foi detectada meses atrás por pessoas envolvidas em sua fuga, que também haviam notado que o terminal de aeronaves particulares de Osaka era muito mais silencioso do que em outros aeroportos japoneses, segundo o jornal.

Publicidade

Leia também: Ghosn viajou de trem-bala para Osaka em fuga para o Líbano

Antes da fuga, Ghosn estava em Tóquio sob vigilância e com restrições de contato com sua família, embora livre para sair de casa.

Publicidade

Para conseguir sair do Japão, o empresário brasileiro precisou percorrer uma distância de quase 500 quilômetros, uma distância que separa Osaka de Tóquio, capital do país.

Leia também

O jornal americano também apontou que Carlos Ghosn recorreu ao serviço de empresas dos EUA de segurança privada e, em particular, um "especialista fugas clandestinas" e conhecido em seu setor, chamado Michael Taylor, que também é ex-militar das forças especiais do exército dos Estados Unidos.

Publicidade

Por outro lado, Ghosn tentou dissociar sua família da fuga e garantiu que apenas ele é o único responsável.

Controle de fronteiras

As autoridades japonesas aumentaram as medidas de segurança e imigração após a fuga, conforme declarado pela ministra da Justiça do Japão, Masako Mori, que disse que os procedimentos de saída do aeroporto seriam reforçados após o voo de Ghosn.

O ex-executivo estava sob fiança em Tóquio, aguardando julgamento pelas irregularidades financeiras das quais ele é acusado.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.