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Dólar cai a R$ 4,85, valor mais baixo desde 2 de agosto; Ibovespa renova máximas desde 2021

Moeda tem recuo de 1,09% no dia, o maior desde o último dia 3, quando despencou 1,53%; índice da B3 chega a 126 mil pontos

Economia|Do R7

Dólar caiu ao menor valor desde 2 de agosto, R$ 4,85
Dólar caiu ao menor valor desde 2 de agosto, R$ 4,85 Dólar caiu ao menor valor desde 2 de agosto, R$ 4,85

O dólar teve queda acentuada frente ao real nesta segunda-feira (20), de 1,09%, e fechou o dia cotado a R$ 4,8523, acompanhando, durante toda a sessão, o comportamento no mercado externo. Esse é o menor patamar de encerramento desde 2 de agosto, que foi de R$ 4,8051. O Ibovespa chegou aos 126 mil pontos no momento de maior alta, renovando as máximas desde 2021. 

Foi o quarto pregão seguido de alta do Ibovespa, com as ações da Vale respondendo pela principal contribuição positiva. 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,9%, a 125.896,17 pontos, maior patamar de fechamento desde 28 de julho de 2021, de acordo com dados preliminares. Na máxima do dia, chegou a 126.162,01 pontos e, na mínima, a 124.773,21 pontos. 

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A pontuação recorde do Ibovespa foi registrada em 7 de junho de 2021, quando fechou em 130.776,27 pontos. No melhor momento naquele pregão, alcançou 131.190,30 pontos.

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O volume financeiro nesta segunda-feira somava R$ 21 bilhões antes dos ajustes finais, abaixo da média do ano e do mês, em sessão marcada pelo feriado do Dia da Consciência Negra em alguns estados brasileiros, incluindo São Paulo.

Quanto ao dólar, a queda de 1,09% corresponde à maior baixa diária desde 3 de novembro, que foi de 1,53%.

A fragilidade da moeda dos Estados Unidos no exterior foi "reflexo do consenso, por parte dos agentes do mercado, de que os juros americanos não devem subir mais, movimento que ajuda na valorização das commodities e derruba o dólar no mercado de câmbio internacional", disse Jefferson Rugik, presidente-executivo da Correparti Corretora.

Há uma visão geral de que o Fed (Federal Reserve), o banco central americano, já terminou seu ciclo de elevação dos juros e está pronto para começar a cortá-los no primeiro semestre de 2024. Essa compreensão decorre de uma série de indicadores econômicos dos EUA virem mais fracos do que o esperado na semana passada, especialmente uma leitura de inflação que ficou abaixo das estimativas.

O índice do dólar frente a uma cesta de pares fortes recuava cerca de 0,50% no fim da tarde desta segunda, em linha com nova baixa nos rendimentos dos Treasuries.

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"Continuamos a pensar que [ativos de] risco serão melhor negociados no final do ano, e que o topo dos juros dos EUA já está aqui", avaliou o Citi, em relatório enviado a clientes nesta segunda-feira.

Segundo o banco americano, "o ambiente parece apoiar tanto os mercados de juros de mercados emergentes quanto as moedas de mercados emergentes".

Sobre a cena doméstica, Eduardo Moutinho, analista de mercados da Ebury, diz que "o debate sobre a meta fiscal de 2024 deve continuar gerando ruído sobre o mercado de câmbio, embora acreditemos que este já tenha sido parcialmente digerido".

Ele se refere a críticas feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao objetivo estabelecido por sua equipe econômica, de zerar o déficit primário no ano que vem.

Parte do governo e parlamentares chegaram a defender um afrouxamento do alvo com menções a possíveis metas de déficit de 0,25% ou 0,50% do PIB para o ano. Nos últimos dias, porém, membros do governo afirmaram que a meta de déficit zero em 2024 não será alterada, enfatizando a defesa pela aprovação de medidas que ampliem a arrecadação.

"Vemos espaço para o real continuar com a performance, com um ambiente mais construtivo para os eventos de risco [no exterior] nos próximos dias", completou Moutinho. 

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