Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Haddad diz esperar que projetos sobre devedores frequentes avancem no Congresso

Em entrevista a jornalistas, ministro da Fazenda afirmou que propostas sobre o tema estão há três anos paradas no Senado

Economia|Do R7


Haddad diz que projetos estão parados há três anos no Congresso Valter Campanato/Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu nesta segunda-feira (10) que projetos que tratam de devedores contumazes à Receita Federal tenham andamento no Congresso Nacional. Segundo ele, o tema está há três anos parado no Senado.

Leia mais

“Um empresário ontem falou: ‘Por que não vota o devedor contumaz?’. O devedor contumaz está há três anos no Senado. Três anos. Nós mandamos no final do ano um projeto tratando do devedor contumaz. O Brasil é um dos poucos países da OCDE que não tem uma regra dura contra a pessoa que frauda”, disse a jornalistas.

“Agora o próprio empresariado está pedindo providências em relação ao devedor contumaz, que é uma coisa que a Receita Federal reivindica há décadas e, agora, quem sabe, diante desse impasse todo, nós consigamos fazer prosperar um dos PLs ou da Câmara ou do Senado”, completou o ministro.

Compensação da desoneração

A medida provisória que aumenta a arrecadação do governo ao limitar a compensação de créditos do PIS/Cofins, apresentada pela Fazenda como alternativa para compensar a perda de arrecadação com a desoneração da folha de pagamento, azedou o clima entre Congresso Nacional e Palácio do Planalto e inaugurou um novo desafio de articulação para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Publicidade

Parlamentares ameaçam derrubar a proposta ou pedem a devolução da medida pelo presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Haddad retornou a Brasília após mais de dez dias longe da capital federal. Os próximos dias devem ser de negociação com parlamentares e com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado. O ministro acredita que vai conseguir “dissipar” resistências e pretende negociar a MP.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.