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Leilão oferece 526 imóveis com até 40% de desconto

367 dos empreendimentos são residenciais. O mais barato tem 85,88 m² e fica em São Vicente, no litoral Sul de São Paulo. O lance mínimo é de R$ 20.430

Economia|Márcia Rodrigues, do R7

Há casas, apartamentos e terrenos entre oportunidades
Há casas, apartamentos e terrenos entre oportunidades Há casas, apartamentos e terrenos entre oportunidades

O sonho da casa própria pode ser conquistado com a batida de um martelo. Imóveis arrematados em leilão custam até 40% menos do que seu valor de mercado, segundo especialistas, e estão se tornando uma boa opção de negócio.

Neste mês, um leilão promovido pela Zukerman está ofertando 526 imóveis de bancos como Bradesco, Santander, Daycoval, Inter, Máxima, Pan, Triângulo, Itaú, entre outros.

Desse total, 367 são de empreendimentos residenciais.

367 imóveis ofertados são residenciais

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Na lista de ofertas, casas, apartamentos, terrenos e prédios comerciais, ocupados e desocupados.

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Há oportunidades em 20 Estados – Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins – e no Distrito Federal.

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O apartamento mais barato tem 85,88 metros quadrados de área total e está localizado em São Vicente, no litoral Sul de São Paulo. O lance mínimo é de R$ 20.430.

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Esse imóvel ainda está ocupado e caberá ao comprador negociar a sua saída ou, até mesmo, ingressar com uma ação de despejo.

A casa mais barata tem 104.85 m² de área total e fica em Cerro Corá (RN). O lance mínimo é de R%24 40.986 e está desocupada.

O apartamento mais caro tem 270.00 metros quadrados de área total, está localizado em Ipanema, bairro da zona sul do Rio de Janeiro (RJ).

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O lance mínimo é de R$ 3.016.000 e o imóvel está ocupado.

A casa mais cara tem 518.00 m² de área construída e fica na Vila Mariana%2C bairro da zona sul de São Paulo.

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O lance mínimo é de R$ 2.394.700. O imóvel está desocupado.

Entre as oportunidades, estão lotes de leilões judiciais – quando a propriedade tem origem em um processo cível, trabalhista, de falência, execuções fiscais ou dívida de condomínio – e extrajudiciais – de pessoas físicas, jurídicas e instituições bancárias.

“No caso dos extrajudicial, você estará comprando o imóvel do banco. O judicial, apesar de ser de uma pessoa jurídica, você tem a segurança de ter o aval do juiz que decidiu encaminhar o imóvel para leilão”, diz Leonardo Takemoto, advogado da Zukerman.

Para participar da negociação e oferecer lances, os interessados devem se cadastrar no site da Zukerman Leilões. Depois de habilitado, basta acessar a plataforma online da empresa e entrar no leilão desejado.

Quais cuidados devemos tomar antes do arremate?

Apesar de ser uma boa opção para quem quer conquistar a casa própria, a compra de um imóvel em leilão requer alguns cuidados.

O primeiro é ler com atenção o edital de venda. É nele, por exemplo, que se pode ver se os antigos proprietários já deixaram o local.

Caso ainda residam no imóvel, a responsabilidade de retirada será inteiramente do novo dono.

Se o empreendimento estiver desocupado%2C o interessado pode agendar uma visita com a empresa de leilão.

Caso esteja ocupado, a visita fica mais difícil.

“Se for um apartamento, o comprador pode visitar um similar no mesmo condomínio, por exemplo. Se for uma casa, vale ir até o local para ver a parte externa e conhecer o bairro”, orienta Takemoto.

O edital também traz informações sobre tamanho, valor e localização do imóvel, além de dados sobre a possibilidade de ele ser parcialmente financiado ou não.

Outro cuidado é buscar informações sobre o valor de mercado da propriedade em imobiliárias que atuam na região ou em plataformas digitais que fazem esse cálculo.

Antes de dar o lance, o advogado Alexandre Berthe destaca que o interessado pesquise informações sobre a situação financeira do imóvel.

“Veja se o imóvel tem dívidas com IPTU%2C taxa de lixo etc. Se for um apartamento%2C verifique ainda se não existe dívida com condomínio”%2C diz Alexandre Berthe.

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No caso de imóvel ocupado, o advogado orienta o comprador a buscar o maior deságio possível.

Quem comprar vai ter de tirar a pessoa que mora lá e arcar com todo o ônus disso, diz ele.

"Vale avaliar, inclusive, a oferta de uma quantia em dinheiro para a pessoa sair do local amigavelmente, antes de se ingressar com uma ação. E isso tem um custo. Coloque tudo no papel antes de dar o lance”, sugere Berthe.

Outra ressalva: se o imóvel estiver alugado, o contrato vai continuar até o fim. “É preciso ter a consciência de que o imóvel não estará disponível, mas você terá o rendimento da locação por um período. ”

O advogado Bence Pál Deák aconselha o interessado a fazer uma pesquisa sobre as restrições de zoneamento e a localização para conseguir uma avaliação mais certa do valor de mercado do empreendimento. 

E ainda ressalta que o interessado em comprar um imóvel por leilão não deve ter pressa para entrar nele. “Se estiver ocupado, o processo pode demorar, ainda mais quando envolve ação na justiça. ”

O consultor imobiliário Carlão Razuk ainda destaca que a negociação com o atual morador deve ser a mais amigável possível.

“O posseiro estará lá no imóvel que você comprar e pode fazer qualquer coisa para danificá-lo antes de devolver. ”

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