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Número de pessoas que desistiram de procurar emprego atinge o menor nível desde 2016

Dados do IBGE também mostram que o desemprego tem tendência de desaceleração desde 2021

Economia|Do R7


Desalento baixo mostra que há mais pessoas empregadas, com ou sem carteira assinada
Desalento baixo mostra que há mais pessoas empregadas, com ou sem carteira assinada

Entre julho e setembro deste ano, o número de pessoas no Brasil que deixaram de procurar emprego atingiu o menor nível desde o trimestre encerrado em 2016. Os desalentados agora somam 3,5 milhões de potenciais trabalhadores.

Os dados são da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Na comparação com o mesmo trimestre de 2022, a queda dos desalentados foi de 17,7%. Isso representa aproximadamente 800 mil pessoas a menos. Em relação ao período de abril a julho deste ano, a baixa no indicador foi de 4,6%, o equivalente a cerca de menos 168 mil indivíduos.

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No total, o desalento foi estimado em 3,1% de toda a força de trabalho. Assim, houve retração de 0,6 ponto percentual com relação ao trimestre de julho a setembro do ano passado, quando foi de 3,8%.

Na comparação com os três meses anteriores de 2023, a baixa foi de 0,2 ponto percentual, já que o patamar era de 3,3%.

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Desemprego continua em queda

A taxa de desemprego do Brasil continua em queda e atingiu 7,7% da população no terceiro trimestre deste ano. É o mais baixo nível de desocupados desde fevereiro de 2015 (7,5%). O índice também é o menor para o intervalo entre julho e setembro desde 2014, quando o volume era de 6,9%.

“A queda na taxa de desocupação foi induzida pelo crescimento expressivo no número de pessoas trabalhando e pela retração de pessoas buscando trabalho no terceiro trimestre de 2023”, explica a coordenadora da Pnad, Adriana Beringuy.

Mesmo com a sequência de queda iniciada no mês de março, 8,3 milhões ainda buscam, sem sucesso, uma colocação no mercado de trabalho brasileiro. Com redução de 3,8% no trimestre, o contingente de desocupados é o menor desde o trimestre encerrado em junho de 2015.

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O desemprego apresenta tendência de queda desde o primeiro trimestre de 2021. De lá para cá, o índice foi de 14,8% para os atuais 7,7%. Ainda, apesar de apresentar alta da virada de 2022 para 2023, o indicador caiu em todos os trimestres deste ano.

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