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Sem recursos, UFRJ deve adiar retorno das aulas presenciais

Instituições federais pedem para que o governo libere R$ 1 bilhão para a manutenção das atividades e pesquisa

Educação|Do R7

Reitora da UFRJ, Denise Pires Carvalho
Reitora da UFRJ, Denise Pires Carvalho Reitora da UFRJ, Denise Pires Carvalho

A reitora da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Denise Pires de Carvalho, informou que a instituição não deve voltar às aulas presenciais neste ano de 2021 devido a falta de recursos financeiros.

De acordo com ela, em entrevista ao jornal Valor Econômico, a pressão é para que o governo federal libere R$ 1 bilhão para as universidades federais para equiparar ao orçamento do ano passado.

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A reitora informou que o MEC (Ministério da Educação) elaborou um plano de retomada das aulas presenciais, no entanto, isso traria custos adicionais o que torna a volta inviável. Denise, na entrevista, também destacou que a renovação de verbas para ações contra a covid-19 em centros de pesquisa e hospitais universitários, têm sido negados pela equipe econômica.

Na tentativa de reduzir o valor finaceiro para o retorno, o pró-reitor de finanças, Eduardo Raupp, sugeriu um plano de retono apenas para os estudantes que precisam das aulas presenciais para se formar, principalmente o uso de laboratórios. Segundo ele, o custo seria de R$ 13 milhões a mais e para a manutenção de leitos e pesquisa sobre o coronavírus na UFRJ, a instituição precisaria de R$ 63 milhões.

No mês de abril o ministério da Economia os recursos para estudos para as federais. No dia 14 de maio, o ministério confirmou a liberação de R$ R$ 2,61 bilhões, no entanto, de acordo com a Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior), esse valor não é suficiente para a manutenção das universidades até o fim do ano.

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