O Ministério Público do estado de Schleswig Holstein, na Alemanha, foi questionado pelo Parlamento local pela autorização concedida para saída da prisão ao suspeito de sequestrar e matar a menina britânica Madeleine McCann em 2007, quando ela tinha apenas 3 anos.
Cerca de dois anos atrás, o homem que virou principal suspeito do caso Madeleine, esteve várias semanas em liberdade, em situação que não foi justificada.
Christian B. cumpre pena na cidade de Kiel, capital do estado, por crime relacionado às drogas, e ainda tem pendente penas por abuso sexual e roubo de uma mulher americana de 72 anos, cometidos em Portugal em 2005.
Suspeito tem longa ficha criminal
A câmara regional de Schleswig-Holstein enviou nesta quarta-feira (10) um questionamento formal ao Ministério Público, sobre a autorização de saída para Christian B, que tem na ficha de antecedentes criminais, tráfico de drogas, roubos, abuso de menores de idade, estupro, assim como envolvimento com rede de pornografia infantil.
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As investigações feitas na Alemanha apontam que o homem pode estar envolvido com o desaparecimento de outros menores de idade no país e na Holanda, em casos que seguem abertos.
Com relação ao inquérito sobre Madeleine McCann, que o Ministério Público de Braunschweig admite estar morta, o que se sabe é que Christian B. viveu entre 1995 e 2007 na região do Algarve, em Portugal, próximo da Praia da Luz.
O local foi onde a família da menina britânica passava férias e onde ela desapareceu. O telefone celular do suspeito mostrava que ele estava nas imediações da região onde o sequestro aconteceu.
EM FOTOS: Madeleine: mistérios e reviravoltas de um caso sem resposta
Aos 4 anos de idade, Madeleine McCann desapareceu de um resort na Praia da Luz, em Portugal, onde passava férias com a família. O ano era 2007 e marcava o início de uma megaoperação policial, com 600 pessoas investigadas, apelos públicos e enorme repercussão na mídia. Após um longo período sem esclarecimentos, novas pistas levaram a um suspeito