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Boluarte manda identificar policiais que usaram armas letais em protestos no Peru

Ao menos sete pessoas foram mortas durante manifestações contra a crise política instaurada no país após ações de Castillo

Internacional|Do R7

Forças de segurança tentam coibir distúrbios durante protestos no Peru
Forças de segurança tentam coibir distúrbios durante protestos no Peru Forças de segurança tentam coibir distúrbios durante protestos no Peru

A presidente do Peru, Dina Boluarte, afirmou nesta terça-feira (13) que deu ordens à Polícia Nacional para não usar "nenhuma arma letal" nos protestos que estão sacudindo o país e para identificar aqueles que as usaram, causando a morte de pelo menos sete manifestantes.

"Dei instruções à polícia para não usar nenhuma arma letal, nem mesmo balas de borracha. Dei as instruções necessárias ao Ministério do Interior para individualizar as pessoas que usaram essas armas que prejudicaram nossas irmãs e irmãos. Assim que estiver individualizado, o peso da lei correspondente será aplicado", declarou a presidente peruana.

Boluarte fez essas declarações poucas horas depois que o chefe policial da região de Lima, Víctor Zanabria, anunciou que a partir desta terça-feira que os agentes aumentariam "o nível de resposta" às marchas e usariam balas de borracha "dado o nível de violência e afetação à integridade".

A presidente, que assumiu o poder na última quarta-feira após a destituição do ex-presidente Pedro Castillo, fez um "apelo por calma e paz" e disse que, por enquanto, não acredita que será necessário levar o Exército às ruas, que pelo sétimo dia consecutivo são palco de protestos que exigem a renúncia dela, a antecipação das eleições gerais, o fechamento do Congresso e a convocação de uma Constituinte, entre outras reivindicações.

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Em resposta, Boluarte reiterou que chegou à presidência peruana porque integrou, como vice-presidente, a chapa encabeçada por Castillo e que venceu as eleições do ano passado. Nesse sentido, argumentou que não fez "absolutamente nada para que essa situação [de protesto] existisse".

A governante peruana destacou ainda que acionou o Ministério Público para iniciar as investigações necessárias para identificar os responsáveis ​​por "este tipo de atitudes violentas" que estão "por cima do direito de protesto".

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“Todas as pessoas têm o direito de protestar, mas gerar vandalismo, queimar hospitais, ambulâncias, tomar aeroportos, isso não fala de um protesto normal, isso já está se tornando extremo”, opinou.

Boluarte concluiu dizendo que espera que os cidadãos “entendam” o apelo “e se acalmem” e reiterou que “também a polícia estará retornando aos seus postos de trabalho para que todos possamos viver em paz”.

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