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Brasil e Paraguai assinam acordos para realizar ações contra o PCC

Países irão trocar dados e relatórios sobre grupos criminosos para melhorar a segurança do sistema penitenciário

Internacional|Da Agência EFE

64 criminosos seguem foragidos após fuga de penitenciária paraguaia
64 criminosos seguem foragidos após fuga de penitenciária paraguaia 64 criminosos seguem foragidos após fuga de penitenciária paraguaia

Brasil e Paraguai assinaram nesta quinta-feira (6) um acordo para realizar ações contra a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), protagonista no mês passado, de uma fuga em massa de criminosos de um presídio paraguaio.

"Ratificamos a cooperação na luta contra o crime organizado e a demarcação de linhas específicas nas ações contra o PCC", disse a ministra da Justiça do Paraguai, Cecilia Pérez, em entrevista coletiva ao lado do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro.

Ambos trocaram dados e relatórios sobre os diferentes grupos criminosos nas prisões de seus respectivos países, com o objetivo de melhorar a segurança do sistema penitenciário.

Anteriormente, Cecilia Pérez havia visitado a Penitenciária Federal, em Brasília, que possui um regime disciplinar diferenciado por causa de sua condição de penitenciária de segurança máxima.

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"Queremos saber como são administradas as prisões de segurança máxima no Brasil, pois o crime organizado nas fronteiras está se expandindo", disse a ministra.

Agentes penitenciários facilitaram fuga no Paraguai

Moro já havia oferecido ajuda para capturar dos 75 fugidos da prisão de Pedro Juan Caballero, na fronteira com o Brasil, episódio que evidenciou as falhas do sistema penitenciário paraguaio.

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A própria ministra reconheceu que a fuga só foi possível graças à colaboração de agentes penitenciários, cujo perímetro também era vigiado por um contingente militar.

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No final do ano passado, a Cecília Pérez tinha alertado sobre um possível plano de fuga naquela prisão, após informações baseadas em relatórios de inteligência que chegaram ao seu ministério.

Um total de 32 agentes penitenciários, incluindo o diretor e o chefe de gabinete, foram presos e acusados pelos crimes de libertação de prisioneiros, frustração de execução criminal e associação criminosa. Até o momento, 11 presos foram recapturados.

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