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Paraguai acredita que fugitivos do PCC permanecem no país

Apenas 11 fugitivos foram recapturados pelas autoridades, a maioria deles nas proximidades da cidade de Pedro Juan Caballero, fronteira com o Brasil

Internacional|Da EFE

75 membros do PCC fugiram de prisão no Paraguai em janeiro
75 membros do PCC fugiram de prisão no Paraguai em janeiro 75 membros do PCC fugiram de prisão no Paraguai em janeiro

O governo do Paraguai acredita que 64 dos 75 membros da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) que escaparam da prisão no mês passado ainda estão em território paraguaio, onde as buscas continuam.

Apenas 11 fugitivos foram recapturados pelas autoridades, a maioria deles nas proximidades da cidade de Pedro Juan Caballero, fronteira com o Brasil, que dá nome à prisão onde ocorreu a fuga.

"A hipótese é que (os fugitivos) ainda estão em território paraguaio", disse nesta terça-feira, o ministro do Interior paraguaio, Euclides Acevedo.

Corrupção e fuga

O governo paraguaio admitiu que a fuga possível devido à corrupção do sistema penitenciário e a falhas dos servições de inteligência, pois em dezembro, o Ministério da Justiça havia alertado sobre um plano dos presos escaparem daquele presídio.

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Um total de 32 agentes penitenciários, além do diretor e o chefe de gabinete, foram presos e acusados pelos crimes de libertação de prisioneiros, frustração por execução criminal e associação criminosa.

O PCC tem na fronteira de Pedro Juan Caballero com uma de suas principais áreas de ação, onde, segundo das autoridades, controla atividades ilegais como o tráfico de drogas e armas.

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Paraguai pede cooperação do Brasil

Sobre essa questão, Acevedo disse aos repórteres que é um fenômeno cuja erradicação requer cooperação internacional e reformas no sistema prisional.

O ministro afirmou que o Brasil vai cooperar na construção de uma prisão de segurança máxima para isolar membros do PCC e outros grupos do crime organizado.

"O Brasil está em condições de cooperar conosco no sentido de nos enviar designers e empresas responsáveis para projetar e construir prisões de segurança máxima para esse tipo de detentos. Dentro de um período de 6 meses a um ano, podemos ter uma prisão de segurança máxima para essas pessoas", disse Acevedo, citado em comunicado do Ministério.

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