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Colômbia enviará missão ao Haiti após prisão de ex-militares

Cidadãos colombianos são acusados de participação no assassinato do presidente Jovenel Moise dentro da residência oficial

Internacional|

Porto Príncipe, capital do Haiti, volta aos poucos a normalidade após assassinato de Moise
Porto Príncipe, capital do Haiti, volta aos poucos a normalidade após assassinato de Moise Porto Príncipe, capital do Haiti, volta aos poucos a normalidade após assassinato de Moise

O governo da Colômbia enviará na próxima semana uma missão diplomática ao Haiti para dar auxílio aos ex-militares colombianos presos por suposto envolvimento no assassinato do presidente, Jovenel Moise, e também ajudar na repatriação dos três corpos de colombianos mortos pela polícia.

A origem dos mercenários acusados de matar o presidente do Haiti

A vice-presidente e ministra de Relações Exteriores da Colômbia, Marta Lucía Ramírez, disse nesta sexta-feira (17) a jornalistas estrangeiros que o vice da pasta, Francisco Echeverri, está em contato com os familiares dos colombianos ligados ao caso e com o embaixador haitiano em Bogotá, Jean Mary Exil, que está em Porto Príncipe.

De acordo com Ramírez, o governo da Colômbia irá "procurar que possa haver uma missão consular que auxilie o Haiti, uma vez que as autoridades do país centro-americana deram sinal verde para que se pudesse apoiar as famílias na repatriação dos corpos daqueles que faleceram".

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A princípio, o corpo diplomático deveria viajar na próxima quarta-feira (21), mas devido ao início do funeral de Moise, assassinado em 7 de julho, que deverá durar três dias, é provável que o deslocamento aconteça apenas no fim de semana.

Moise foi morto após invasão à residência presidencial, localizada em Porto Príncipe. Na ação, a primeira-dama, Martine Moise, ficou ferida. Até o momento, 23 pessoas foram presas, incluindo 18 ex-militares colombianos e cinco indivíduos com cidadanias americana e haitiana.

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Cooperação como Haiti

No dia seguinte ao assassinato, o governo da Colômbia enviou uma equipe de investigadores ao Haiti para ajudar as autoridades do país centro-americano a encontrar respostas sobre o crime, como a motivação e a autoria.

Ramírez garantiu que os envolvidos deverão responder "à justiça haitiana, porque o assassinato de um chefe de Estado é um crime que não pode passar desapercebido pela comunidade internacional".

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Mais cedo, a Polícia da Colômbia divulgou que os detidos por envolvimento com o assassinato de Jovenel Moise, receberam ordem para cometer o crime após uma reunião com um ex-funcionário do Ministério da Justiça do país centro-americano.

Hoje, representantes da polícia da Colômbia confirmaram que as investigações apontam que um sargento aposentado do Exército do país, morto em Porto Príncipe, participou de reuniões entre "pessoas que trabalhavam para a empresa CTU Security Services" e com Emmanuel Sanon, médico haitiano residente nos Estados Unidos, que é apontado como um dos mentores do assassinato.

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