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Dissidente iraniano-alemão é condenado à morte no Irã por 'terrorismo'     

Homem é acusado de liderar atentado em mesquita de Shiraz em abril de 2008, que deixou 14 mortos

Internacional|Do R7


Jamshid Sharmahd é acusado pelo governo iraniano de ser o líder de um grupo terrorista
Jamshid Sharmahd é acusado pelo governo iraniano de ser o líder de um grupo terrorista

Um dissidente iraniano-alemão, Jamshid Sharmahd, foi condenado à morte por seu suposto envolvimento em um ataque de 2008, anunciou o órgão judiciário em Teerã nesta terça-feira (21).

"Jamshid Sharmahd, chefe do grupo terrorista Tondar, foi condenado à morte", anunciou o jornal Mizan Online.

O homem de 66 anos compareceu a um tribunal em Teerã, capital do Irã, em fevereiro de 2022, por seu suposto papel em um ataque a uma mesquita em abril de 2008 que deixou 14 mortos.

A Justiça também o acusa de ter mantido contatos com "funcionários do FBI e da CIA" e de ter "tentado contato com agentes do Mossad israelense". 

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A sentença do dissidente foi proferida por um tribunal de primeira instância, portanto cabe recurso perante o Supremo Tribunal, afirmou o Mizan Online.

Os apoiadores de Sharmahd na Alemanha rejeitaram essas acusações e incitaram Berlim a "agir imediatamente" para "salvar sua vida". 

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A família do dissidente temia que as autoridades aplicassem a mesma punição do adversário iraniano Ruhollah Zam, refugiado na França e que foi enforcado em dezembro de 2020 na República Islâmica. 

"A aplicação da sentença de morte ao senhor Sharmahd provocará uma reação significativa", alertou a chanceler alemã, Annalena Baerbock, em um comunicado à imprensa nesta terça.

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A prisão de Sharmahd, que vivia nos Estados Unidos, foi anunciada em agosto de 2020, após uma “operação complexa” da qual não foram divulgados mais detalhes. 

Segundo sua família, ele foi detido pelos serviços de segurança iranianos quando estava em trânsito em Dubai.

Nascido em Teerã, mas radicado nos Estados Unidos desde 2003, Sharmahd fez declarações públicas críticas à República Islâmica. 

O grupo Tondar ("Trovão" em persa) busca derrubar a República Islâmica. 

O Irã executou em janeiro um ex-oficial de defesa, o iraniano-britânico Alireza Akbari, condenado por espionagem. A execução provocou uma onda de indignação internacional. 

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