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Eleições nos EUA: o que são 'swing states' e por que eles importam

Os estados indefinidos podem decidir quem será o vencedor em uma eleição. Neste ano, presidenciáveis tentam ganhar votos em 12 estados

Internacional|Giovanna Orlando, do R7


Estados indefinidos podem dar vitória para Trump ou Biden
Estados indefinidos podem dar vitória para Trump ou Biden

No sistema eleitoral norte-americano, o resultado da votação popular importa menos do que no Brasil, por exemplo. O que consolida a vitória de um dos candidatos é o número de estados em que eles vencem, e, consequentemente, levam todos os delegados no Colégio Eleitoral, que é o órgão que define o resultado final da eleição presidencial dos EUA.

Leia também: Eleições nos EUA: o sistema político no país é mesmo bipartidário?

“O eleitor vota em um candidato no seu estado e depois, o candidato que tiver o maior número de votos, vai alcançar o direito de ter todos os delegados daquele estado. No Texas, que tem 38 delegados, se vencer o Trump, vão todos os delegados para o Trump. Se vence o Biden, todos vão para o Biden”, explica a professora de Relações Internacionais da ESPM-SP, Denilde Holzhacker.

Cada estado tem um número diferente de delegados, variando pelo tamanho e número de eleitores. Alguns estados são historicamente alinhados com um dos dois espectros, republicano ou democrata, enquanto outros mudam de eleição para eleição, os chamados "swing states" ("estados-pêndulo", em tradução livre, os que podem fazer oscilar a contagem no colégio eleitoral).

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Esses estados são as grandes incógnitas durante as campanhas e podem muitas vezes ser decisivos para a vitória de um dos candidatos.

Os swing states de 2020

Nessa eleição, o cenário é um pouco diferente das eleições de 2016. Estados que já são conhecidos por serem indefinidos continuam incertos, enquanto estados que são historicamente alinhados a um partido podem surpreender.

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Segunda a professora, os principais swing states deste ano são a Flórida, Wisconsin, Michigan, Minnesota, Iowa, Arizona e Nevada. A Carolina do Norte e Geórgia, que historicamente são estados republicanos, ficaram incertos neste ano nas pesquisas.

Em 2016, a Pensilvânia, tradicional estado democrata, votou em Donald Trump, e se tornou um swing state neste ano. Ohio, que também costuma votar nos democratas, também gera dúvidas.

“Um estado que é tradicionalmente republicano e que nesse ano há uma indefinição é o Texas, mas as pesquisas mostram que há uma leve preponderância do Trump para conseguir votos e manter o estado como republicano”, diz a professora.

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