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EUA: Ascensão de Trump faz número de grupos radicais bater recorde

Dados divulgados em relatório da organização Southern Poverty Law Center mostra que grupos cresceram, depois da queda durante governo Obama

Internacional|Da EFE

Ascensão Trump fez extremismo nos EUA bater recorde
Ascensão Trump fez extremismo nos EUA bater recorde Ascensão Trump fez extremismo nos EUA bater recorde

O número de grupos radicais que atuam nos Estados Unidos atingiu um recorde em 2018, chegando a 2018, o quarto ano consecutivo de aumento, o que coincide com a ascensão política do atual presidente do país, Donald Trump.

Os dados foram divulgados em um relatório apresentado nesta quarta-feira (20) pela organização Southern Poverty Law Center (SPLC).

"Esses são os grupos que foram especialmente estimulados pelo discurso de Trump", denunciou a diretora do Projeto de Inteligência do SPLC, Heidi Beirich, durante a apresentação anual do relatório.

O documento mostra que o número de grupos extremistas no país bateu recorde em 2018. Nos últimos quatro anos, desde que Trump anunciou a intenção de disputar a presidência em junho de 2015, o crescimento registrado foi de 30%.

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A tendência é a oposta à observada durante os três anos anteriores, no governo de Barack Obama, quando o número de grupos radicais em atividades no país caiu.

"Trump despertou os demônios", lamentou Beirich.

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Segundo a diretora do SPLC, a tendência de queda se reverteu com os discursos de campanha de Trump. A alta se acentuou assim que ele chegou na Casa Branca porque algumas políticas do governo teriam "validado" o medo que parte da população tem de estrangeiros.

"Trump faz com que as pessoas sintam que o país está mudando perigosamente", criticou Beirich, acusando o Partido Republicano e alguns veículos da extrema direita de amplificar a mensagem de ódio.

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"Estão alimentando um monstro", disse ela.

A ativista alertou que a tendência gerou uma reação similar de grupos que estão no espectro ideológico oposto aos simpatizantes de Trump. E citou como exemplos ofensas que revoltaram a comunidade afro-americana, como os constantes ataques de Trump aos jogadores de futebol americano que decidiram se ajoelhar durante a execução do hino nacional como protesto contra a violência policial no país.

"Todos esses episódios são aproveitados pelos grupos supremacistas negros para recrutar novos membros", advertiu a diretora do SPLC.

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