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EUA e aliados prometem pressionar Coreia do Norte após lançamento de míssil intercontinental

Japão afirma que projétil tem a capacidade de atingir o território americano; autoridades se reuniram à margem de cúpula em Bangkok

Internacional|Do R7

Autoridades se encontram
Autoridades se encontram

A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, e os líderes do Japão, Coreia do Sul, Austrália, Nova Zelândia e Canadá prometeram pressionar a Coreia do Norte em uma reunião de emergência nesta sexta-feira (18), depois que Pyongyang lançou um míssil balístico intercontinental.

Poucas horas depois que a Coréia do Norte lançou o míssil, que o Japão afirma ter a capacidade de atingir os Estados Unidos continentais, Harris se reuniu com os principais parceiros de seu país à margem de uma cúpula do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC) em Bangkok.

"Condenamos veementemente essas ações e reiteramos o apelo à Coreia do Norte para que cesse esses atos ilegais e desestabilizadores", disse Harris a repórteres antes do início da reunião.

"Em nome dos Estados Unidos, reafirmo nosso forte compromisso com nossas parcerias na região do Indo-Pacífico", disse ela, usando o termo para se referir à região da Ásia-Pacífico.


O Japão afirmou que o míssil caiu em suas águas. Este lançamento ocorre em um momento de crescente tensão com a Coreia do Norte e os Estados Unidos, que acreditam que o país pode estar preparando um sétimo teste nuclear.

A Casa Branca disse em um comunicado que os seis líderes que participaram da reunião alertaram para uma "resposta firme e determinada" caso a Coreia do Norte realize um teste nuclear.


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Antes da reunião, Harris disse em uma reunião com empresários à margem do Fórum da APEC que "os Estados Unidos estão aqui para ficar".

O governo democrata de Joe Biden busca estreitar os laços na região e depois da Tailândia, Harris seguirá para as Filipinas, onde visitará uma ilha próxima a uma área marítima em disputa com Pequim, no Mar da China Meridional.


Embora os Estados Unidos estejam adotando um tom firme em relação à China, alguns altos funcionários da Ásia questionaram o compromisso econômico dos EUA com a região.

O governo Biden deu continuidade às políticas de seu antecessor, Donald Trump, virando a página da era dos acordos comerciais, impopulares entre o eleitorado americano.

Apesar de suas declarações sobre um compromisso dos Estados Unidos, Biden não participou da cúpula da APEC para comparecer ao casamento de sua neta, que será realizado na Casa Branca no sábado.

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