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Itália: Conte diz que Natal precisará ser 'sóbrio' para frear contágios

Primeiro-ministro italiano pede que população evite grandes reuniões durante o Natal para não haver disparada de casos de covid-19 em janeiro

Internacional|Da EFE

Funcionária prepara kit em centro de testes rápidos em Roma
Funcionária prepara kit em centro de testes rápidos em Roma Funcionária prepara kit em centro de testes rápidos em Roma

O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, afirmou nesta quinta-feira (19) que será necessário um Natal "sóbrio", sem grandes celebrações, pois uma semana de intensa socialização significará um aumento na curva de contágios pelo novo coronavírus em janeiro.

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"No Natal, temos que nos preparar para passar as férias de uma maneira mais sóbria: danças, celebrações, beijos e abraços não serão possíveis", disse em discurso à assembleia dos municípios italianos (ANCI).

Conte explicou que, "além das avaliações científicas, é necessário o bom senso".

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"Uma semana de sociabilidade selvagem significaria pagar com um forte aumento da curva em janeiro, em termos de mortes, estresse nos cuidados intensivos. Não podemos nos dar esse luxo", afirmou.

Dúvidas sobre reabertura

Embora parte da imprensa italiana informe que o governo está preparando um novo decreto para a abertura de lojas e restaurantes durante o período do Natal, Conte disse que as autoridades estudam vários cenários, "mas agora não é possível prever qual será a situação epidemiológica".

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O coordenador do comitê técnico-científico, criado pelo governo para administrar a emergência sanitária, Agostino Miozzo, disse que "um jantar de Natal com cerca de 20 pessoas não será possível neste ano".

Em declarações ao canal de televisão "SkyTg24", Miozzo comentou que "algo poderá reabrir em algumas áreas a partir de 3 de dezembro".

A Itália registrou 753 mortes por coronavírus nas últimas 24 horas, o pior número desde 3 de abril, e 34.282 novos casos.

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