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Jornalista ucraniano morre após 40 dias em coma por espancamento

Vadim Komarov foi agredido no dia 4 de maio e estava inconsciente desde então. Komarov fazia denúncias sobre a corrupção em Tcherkássi

Internacional|Da EFE

Tcherkássi fica situada 200 quilômetros ao sul de Kiev
Tcherkássi fica situada 200 quilômetros ao sul de Kiev Tcherkássi fica situada 200 quilômetros ao sul de Kiev

O jornalista Vadim Komarov, que foi agredido na cidade ucraniana de Tcherkássi no último dia 4 de maio, morreu após passar 40 dias em coma, informou o presidente da União de Jornalistas da Ucrânia, Sergei Tomilenko, em seu perfil no Facebook, nesta quinta-feira (20).

"O jornalista de Tcherkássi, Vadim Komarov, brutalmente espancado no centro da cidade em 4 de maio, morreu na madrugada. Desde que foi atacado, Vadim estava inconsciente", disse.

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Segundo Tomilenko, o ataque ao jornalista se deveu às suas atividades profissionais, já que suas denúncias sobre a corrupção na cidade, situada 200 quilômetros ao sul de Kiev, incomodavam alguns políticos locais.

"A agressão física contra os jornalistas na Ucrânia se encontra em um nível inaceitavelmente alto. E a impunidade sistemática promove novos ataques", lamentou.

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O presidente da União de Jornalistas exigiu uma proteção real e não só de palavra dos direitos dos jornalistas ucranianos, e lembrou o assassinato de Pavel Sheremet, em julho de 2016 em um atentado com carro-bomba em Kiev.

O representante da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa para a Liberdade de Imprensa, Harlem Desir, também reagiu à morte de Komarov e ressaltou que o jornalista "foi um conhecido profissional dos meios de comunicação que informou sobre temas de importância pública durante muitos anos, expondo a corrupção e os abusos de poder".

Segundo o deputado Aleksandr Radutski, citado pela agência UNIAN, Komarov, que em 2016 sobreviveu a um atentado, escreveu uma série de artigos sobre roubos de fundos de orçamentos, construções ilegais e corrupção.

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