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Juiz dos EUA decide adiar data de divulgação da sentença de 'El Chapo'

Juiz responsável pelo caso do narcotraficante mexicano Joaquín 'El Chapo' Guzmán transferiu para daqui a um mês a divulgação da pena

Internacional|Da EFE


Chapo segue sem saber sua sentença nos EUA
Chapo segue sem saber sua sentença nos EUA

O juiz Brian Cogan, responsável por julgar o narcotraficante mexicano Joaquín 'El Chapo' Guzmán, anunciou nesta segunda-feira (17) que decidiu adiar a publicação da sentença do ex-líder do Cartel de Sinaloa para o dia 17 de julho.

Cogan não explicou as razões para a mudança da data da divulgação da sentença definitiva de "El Chapo", o que estava previsto para ocorrer na próxima segunda-feira (24). O mexicano foi considerado culpado por um júri em fevereiro pelo crime de narcotráfico e aguarda a definição da pena, que deverá cumprir nos Estados Unidos.

A defesa do narcotraficante pediu recentemente um novo julgamento, com base na notícia que um jurado descumpriu a ordem de Cogan de ficar afastado das redes sociais durante as audiências. O pedido ainda não foi analisado.

O juiz federal do distrito leste de Nova York também ampliou o prazo para que os advogados de "El Chapo" e os promotores comentem a decisão de adiamento da sentença.

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O narcotraficante é mantido em uma penitenciária federal em Manhattan, considerada como uma das mais seguras do país, e enfrentou um julgamento de quase três meses, no qual foram ouvidas 56 testemunhas. Muitas eram ex-companheiros e ex-funcionários de "El Chapo" no Cartel de Sinaloa, um dos maiores do México.

Depois de seis dias de deliberações, os jurados consideraram que "El Chapo" é culpado e deve ser condenado à prisão perpétua.

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O juiz havia determinado que os jurados não se informassem sobre o caso pela imprensa ou por meio das redes sociais para que as decisões que eles tomassem posteriormente não fossem comprometidas.

No entanto, um integrante do júri, que preferiu não ser identificado, concedeu entrevista ao site "Vice" afirmando que as regras de Cogan não foram obedecidas por todos.

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A defesa, então, entrou com um recurso para anular o julgamento, argumentando que a condenação de "El Chapo" não havia sido justa. A Promotoria de Nova York se opôs ao pedido por considerar que a informação publicada pelo "Vice" não podia ser corroborada por outras fontes.

Os advogados do narcotraficante mexicano reiteraram a necessidade da realização de um segundo julgamento em carta enviada a Cogan no último fim de semana. No documento, eles pedem a convocação de uma audiência para discutir as revelações feitas pelo "Vice".

"(As revelações) são suficientemente fortes para garantir uma investigação", disseram os advogados de "El Chapo" na carta.

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