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Líder de Hong Kong admite insatisfação popular com governo

Resultados mostraram que, nas urnas, candidatos pró-democracia conquistaram quase 90% dos 452 assentos dos conselhos distritais

Internacional|Do R7

Carrie Lam admitiu insatisfação popular com governo
Carrie Lam admitiu insatisfação popular com governo Carrie Lam admitiu insatisfação popular com governo

A líder do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, reconheceu nesta terça-feira (26) que o comparecimento recorde nas eleições locais vencidas por candidatos pró-democracia ressaltou a insatisfação com seu governo, e ao mesmo tempo fez um apelo pelo fim dos protestos violentos.

Aparentando cansaço, Lam falou um dia depois de resultados mostrarem que candidatos pró-democracia conquistaram quase 90% dos 452 assentos dos conselhos distritais -- uma vitória avassaladora em eleições que foram vistas como um barômetro da oposição aos políticos apoiados por Pequim após meses de tumultos.

A China, que culpou forças estrangeiras por fomentarem distúrbios na cidade, não comentou diretamente os resultados, e grande veículos de notícias da mídia chinesa rigidamente controlada evitaram reportagens detalhadas sobre a votação.

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Nesta terça-feira, o diplomata graduado Yang Jiechi criticou a aprovação de uma legislação dos Estados Unidos em apoio aos manifestantes, dizendo que a China "expressou nossa posição severa ao lado norte-americano", de acordo com a agência de notícias estatal Xinhua.

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Um dia antes, o Ministério das Relações Exteriores convocou o embaixador norte-americano, Terry Branstad, para protestar contra a Lei de Direitos Humanos e Democracia de Hong Kong, que disse equivaler a uma interferência em um assunto interno chinês.

Lam, a líder pós-colonial mais impopular de Hong Kong, admitiu que os eleitores da cidade quiseram manifestar suas opiniões em muitas questões, incluindo "deficiências na governança".

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Falando em tom contido, ela agradeceu os moradores por votarem pacificamente e expressou a esperança de que a calma do final de semana não tenha sido somente por causa das eleições, mas um sinal de que estes querem o fim dos tumultos que abalam a cidade sob controle chinês há seis meses.

"Todos querem voltar às suas vidas normais, e isso exige os esforços combinados de cada um de nós", disse Lam durante seu pronunciamento semanal na sede do governo.

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"Então, como venho dizendo, recorrer à violência não nos dará esse caminho adiante. Então por favor, por favor nos ajudem a manter a calma e a paz relativas... e proporcionar uma boa base para Hong Kong seguir em frente".

O polo financeiro asiático desfruta de uma pausa rara nos episódios de violência há quase uma semana.

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