![Jimmy Lai (d) deixa a delegacia onde estava preso, após pagar fiança](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/YSIOCMWMEJMB7L2FHW2UHA25XQ.jpg?auth=e04016be3a984a5296089962410b0d7328f889f70f28c57fc4044540ca06cca8&width=899&height=600)
O magnata da mídia Jimmy Lai, apoiador dos protestos pró-democracia em Hong Kong, foi libertado nesta terça-feira (11) sob fiança, após ter sido detido por violar a nova lei de segurança nacional imposta pela China.
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Lai, 71 anos, realizou um pagamento de 500 mil dólares de Hong Kong (pouco mais de R$ 350 mil) para sair da prisão, informou a imprensa local.
Fomentador de protestos
Considerado um dos principais contribuintes dos movimentos pró-democracia na cidade um notório crítico do regime chinês, Lai foi detido ontem (10) na sede de seu jornal, o Apple Daily, alvo de uma operação de busca.
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O fundador da varejista de moda Giordano e do grupo de mídia Next Digital, maior empresa de Hong Kong no setor, é chamado pela China de "traidor" e acusado de está por trás dos protestos que chacoalharam a cidade no ano passado.
Mais cedo, o jornal local já havia anunciado também a libertação sob fiança de Agnes Chow, uma jovem ativista e co-fundadora do ex-partido Demosisto. Chow e Li estavam entre os 10 presos por suspeita de "colusão com forças estrangeiras", um dos crimes previstos na lei de segurança nacional, e fraude.