Maior comboio de ajuda humanitária enviado a Gaza entra no território com 43 caminhões
Veículos entraram em dois grupos, sendo o primeiro com 20, no início da manhã, e o outro com 23, no meio da tarde
Internacional|Do R7
![Ambulâncias voltam para o lado egípcio de Rafah](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/EEO2DY5UKJPLXGT625KQC6ECYY.jpg?auth=da5b5a3e21a0589138ea6d92276ef73d7523067fcbbfd362c08c52c0d9743509&width=442&height=240)
Com um total de 43 caminhões, o maior comboio a entrar em um único dia na Faixa de Gaza em meio à atual guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas chegou nesta quarta-feira (1º) ao território palestino pela passagem de Rafah, na fronteira com o Egito, depois de ser inspecionado por autoridades israelenses.
Os caminhões entraram em dois grupos, sendo o primeiro com 20, no início da manhã, e o outro com 23, no meio da tarde. Eles passaram pelo posto de controle israelense para que fosse verificada a carga de cada um deles, que estavam parados havia horas no lado egípcio do posto de Rafah.
A ajuda levada desde o Egito para o território palestino nos últimos dias não incluiu combustível, item vetado por Israel por medo de que ele caia nas mãos do Hamas, embora seja necessário para manter hospitais, padarias e estações de purificação de água em funcionamento.
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A pequena quantidade de ajuda humanitária que está chegando a Gaza provocou uma onda de severas críticas por parte de ONGs e das Nações Unidas, que advertiram que a assistência que está chegando é apenas "uma gota no oceano de necessidades da população", como definiram.
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De acordo com a ONU, antes do início da guerra entre Israel e o Hamas, cerca de 500 caminhões de ajuda humanitária entravam em Gaza todos os dias, mas na última semana a média foi de 12.
A população do enclave tem sofrido com os bombardeios incessantes de Israel em retaliação ao ataque que o país sofreu do Hamas no dia 7 de outubro e que teve saldo de mais de 1.400 mortos.
Já o número de mortes em Gaza devido aos bombardeios israelenses é de cerca de 8.800, informou nesta quarta-feira Ashraf Al Qudra, porta-voz do Ministério da Saúde do território.