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ONU faz evento em homenagem ao Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto

Data foi criada em 2005 para honrar as pessoas que morreram e propagar conhecimento sobre o tema

Internacional|Larissa Crippa*, do R7


Galeria de fotos em memória às vítimas do holocausto
Galeria de fotos em memória às vítimas do holocausto

Em 2005, a Assembleia-Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) estabeleceu o dia 27 de janeiro como o Dia Internacional da Memória do Holocausto, e desde então diversos eventos e cerimônias têm acontecido ao redor do mundo para honrar a memória das vítimas e propagar conhecimento sobre o tema.

A data foi escolhida para ser o marco oficial por conta da liberação do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, um dos maiores documentados. Desde 2010, a ONU tem escolhido diversos enfoques para tratar do assunto, como histórias de sobreviventes, experiência das mulheres, aliados que escondiam judeus, entre outros. 

O tema deste ano é "Lar e Pertença". Os eventos vão explorar como as vítimas ajustaram suas ideias de “casa” e “pertencimento” ao enfrentar o ataque violento e antissemita durante o holocausto e o que “lar” e “pertencer” significavam para os sobreviventes nos anos do pós-guerra.

Judeus deixando campo de concentração
Judeus deixando campo de concentração

Entre as imposições de Adolf Hitler, criou-se um padrão para quem poderia reivindicar a Alemanha como lar e quem pertencia a ela.

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A ONU explica, em uma galeria de informações sobre o holocausto em seu site oficial, que "o processo de definição e exclusão foi além da legislação e de campanhas de propaganda de desinformação e discurso de ódio para atos de terror sancionados pelo Estado que destruíram locais de culto, meios de subsistência e casas das pessoas". 

A organização ainda ressalta que essas pessoas perderam o sentido de pátria: era como se não fossem dignas de uma sociedade. Por isso, a reflexão sobre como os sobreviventes dos campos e as crianças nascidas nesses ambientes navegaram no mundo pós-guerra é essencial para a restauração da humanidade das vítimas. 

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Para o secretário-geral António Guterres, nenhum genocídio é inevitável. Ele afirma que os nazistas só puderam atuar com tamanha crueldade, com atos desde a discriminação dos judeus da Europa até a sua aniquilação, porque poucas pessoas se manifestaram e muitos outros nada fizeram.

Assim, ao relembrar o holocausto, o mundo reconhece as ameaças à liberdade, à dignidade e à humanidade, inclusive nos tempos atuais. O chefe da ONU pediu que o genocídio nunca seja esquecido; para ele, nunca mais se deve fazer silêncio sobre esses assuntos. 

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Os eventos principais acontecem na sede oficial das Nações Unidas, em Nova York, e o projeto se dividirá entre exibições (que começaram no dia 10 de janeiro e vão até 26 de fevereiro), vídeos (postados no canal do YouTube da ONU) e palestras presenciais em universidades da região.

Outras sedes da Organização das Nações Unidas ao redor do mundo farão os próprios eventos, e a programação de cada região pode ser encontrada nas redes oficiais. Para quem deseja se inteirar no assunto e acompanhar as solenidades online, basta seguir a ONU em qualquer uma de suas redes sociais ou pesquisar o tema "holocausto" no site da instituição.

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* Estagiária do R7, sob supervisão de Pablo Marques 

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