Pelo menos 100 mil manifestantes bielorrussos foram às ruas de Minsk neste domingo (13) em uma das maiores manifestações até então contra o presidente Alexander Lukashenko, depois que ele reivindicou uma vitória esmagadora em uma eleição que seus oponentes dizem ter sido fraudada.
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Enquanto a raiva pública continuava crescendo contra Lukashenko, que governa a ex-nação soviética há 26 anos, Moscou ofereceu-lhe apoio dizendo que enviaria pára-quedistas a Belarus para exercícios conjuntos da "Fraternidade Eslava".
Protestos contra Lukashenko
Uma onda de protestos varreu Belarus desde a eleição presidencial de 9 de agosto, que os manifestantes dizem ter sido vencida por Sviatlana Tsikhanouskaya. Desde então, figuras-chave da oposição foram presas ou fugiram do país, com Tsikhanouskaya agora na Lituânia.
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Lukashenko nega que a eleição tenha sido fraudada e disse que potências estrangeiras estão por trás dos protestos.
Uma vasta coluna de manifestantes marchou pela capital Minsk em direção a um distrito governamental neste domingo, gritando "viva Belarus" e "você é um rato", uma provocação que tem sido frequentemente usada contra Lukashenko durante as manifestações.
Eles pararam e gritaram "fascistas" enquanto centenas de policiais com escudos bloqueavam a estrada. Enquanto isso, na cidade de Brest, a polícia usou canhões de água contra os manifestantes, de acordo com o canal Nexta Live.
A polícia disse ter detido cerca de 250 pessoas em Minsk.
A atmosfera estava tensa, com uma grande presença policial em partes da capital, e algumas áreas centrais isoladas com arame farpado, incluindo a Praça Oktyabrskaya e a Praça da Independência — onde normalmente acontecem os protestos contra o governo.