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Senador abre fogo durante protesto no Haiti e deixa 2 feridos

Um fotojornalista e um segurança foram atingidos por tiros disparados pelo senador contra uma multidão que fechava a saída do Parlamento haitiano

Internacional|Fábio Fleury, do R7

Senador Jean Marie Féthière atira com pistola durante protesto em Porto Príncipe
Senador Jean Marie Féthière atira com pistola durante protesto em Porto Príncipe Senador Jean Marie Féthière atira com pistola durante protesto em Porto Príncipe

Dois homens foram feridos a bala por um senador que abriu fogo durante um protesto na capital do Haiti, Porto Príncipe, nesta segunda-feira (23). A manifestação acontecia diante do Parlamento haitiano, que tenta aprovar a nomeação de um novo primeiro-ministro.

Segundo testemunhas, Jean Marie Ralph Féthière, que é senador do norte do país, sacou a arma enquanto discutia com manifestantes, no momento que tentava sair do parlamento, e atirou. Ele atingiu dois homens de raspão.

Leia também: Entenda as razões dos protestos que paralisam o Haiti

Um dos feridos é o fotojornalistas Chery Dieu-Nalio, que saiu com um ferimento no queixo. O outro foi o segurança e motorista Leon Leblanc, que foi levado para um hospital.

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Fotógrafo levou tiro de raspão no queixo
Fotógrafo levou tiro de raspão no queixo Fotógrafo levou tiro de raspão no queixo

Em entrevista a uma rádio, o senador alegou ter sido atacado por manifestantes e diz ter se defendido, mas não admitiu os disparos. "Militantes tentaram me tirar do meu carro, então me defendi", afirmou ele.

Féthière também afirmou que não sabia que um dos atingidos seria jornalista, mas as imagens mostram que Chery Dieu-Nalio usava um capacete e um colete à prova de balas com o nome "imprensa" escrito.

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Crise política

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O incidente marcou o segundo dia de protestos diante do parlamento haitiano, que tenta confirmar Fritz-William Michel como primeiro-ministro do país, em meio a uma das maiores crises políticas e econômicas dos últimos anos.

Segundo o jornal The Guardian, o presidente Jovenel Moise tenta apressar a indicação de Michel para poder deixar o país e participar da Assembleia-Geral da ONU. A viagem deveria ter começado no domingo, mas teve de ser adiada.

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